Paróquia Nossa Senhora de Fátima – Fátima de São Lourenço

Criada no dia: 28/07/1959 – Decreto de Nº 05 pelo Bispo Dom Vunibaldo Godehardo Tauller.

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
CNPJ: 03.843.307/0009-08

Av. Visconde de Vasconcelos, 27 Fátima de São Lourenço – CEP: 78.818-000 – Juscimeira-MT
(66) 3441-1107 – Secretaria (Secretária: Nilva Francisco Lima)

Padroeira: Nossa Senhora de Fátima.
Dia da festa da padroeira: 13/05

 

DADOS DO PÁROCO 

Pe. Lauri Rodrigues da Silva

Data de Nascimento: 27/11/1983

Naturalidade: Jaciara – MT

Data de Ordenação Presbiteral: 30/11/2013

Data de Posse: 26/02/2017

 

CONTATOS 

Secretária: Nilva Francisco Lima

Telefone: (66) 3441 – 1107

E-mail: Paroquia.nsrafatima@hotmail.com

 

HORÁRIOS DE MISSAS NA MATRIZ

Aos Domingos: às 8 horas

 

QUANTIDADE DE COMUNIDADES: 31 

Localidade Padroeiro (a)
01-JK-Margem direita do Rio São Lourenço São Benedito
02-Largo Grande-Rodovia São João Batista
03-Fazenda São João São João
04-Fazenda São Francisco São Lourenço
05-Ilha Camargo Sem Padroeiro
06-Lambari Nossa Senhora Aparecida
07-Landi Sem Padroeiro
08-Mutum São Sebastião
09- Nova Esperança Sem Padroeiro
10- Mucambo Sagrado Coração de Jesus
11- Pimenteira Nossa Senhora Aparecida
12- Porto Santo Antônio Santo Antônio
13- Porto São José São José
14- Porto Pinto Sem Padroeiro
15- Pousada Siá Mariana Nossa Senhora dos Navegantes
16- Pousada Tia Feva Nossa Senhora Aparecida
17- Santa Luzia Santa Luzia
18- Santo Antônio das Furnas Santo Antônio
19- Santo Antônio das Três Marias Santo Antônio
20- Ribeirópolis- Taguaí II Sem Padroeiro
21- Santa Cruz Santa Cruz
22- Santa Edwiges Santa Edwiges
23- Santa Lucia Santa Lucia
24- Santo Antônio do Mutum Santo Antônio
25- Santo Antônio do Tarumã Santo Antônio
26- São Jeronimo São Jeronimo
27- São Pedro São Pedro
28- Tagauí Sem Padroeiro
29- Taiamã Sem Padroeiro
30- Três Irmãos- Perigara Sem Padroeiro
31- Três Marias Sem Padroeiro

 HISTÓRICO

      Analisando os escritos existentes na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, a data que consta como inicio desta comunidade  é de 1º de julho de 1946. O marco da fundação se relaciona com as viagens dos franciscanos pelos sertões de Mato Grosso, quando os frades franciscanos faziam o percurso de Chapada dos Guimarães até esta localidade onde paravam para descansar. A localização Geográfica da região do São Lourenço, chamou a atenção de Dom Vunibaldo que já em 1942, visitou o local com o objetivo de  definir um ponto estratégico e central para uma futura paróquia e sede de estação missionária de onde partiriam para as desobrigas em Rondonópolis e região, Itiquira, Beleza, Prata e Pantanal.

Em setembro de 1943 Frei Eucário Schmitt  visitou também toda a região. Em 1944, Dom fátimaVunibaldo, Frei Eucario e Frei Silvio (irmão) fizeram uma grande viagem, desta vez,  de caminhão, de Chapada a São Lourenço, Rondonópolis e Aldeias Pobore e Córrego Grande. Após este estudo, Dom Vunibaldo resolveu construir a Igreja  perto da ponte do São Lourenço, atrás do Córrego da  Fazenda.  Ainda neste ano, Dom Vunibaldo enviou um apelo à Congregação das Irmãs Catequistas Franciscanas, pedindo Irmãs para cuidar da saúde, educação e da instrução religiosa da população. Repetiu o pedido em 1946, informando à Madre Geral, Irmã Luiza Mondini, sobre as condições do lugar onde iriam trabalhar (KNOB:1988,191).

No ano seguinte frei Eucário encomendou o primeiro material para a construção e no dia 24 de maio de 1946 ele e Dom Vunibaldo chegaram   a São Lourenço, a cavalo, para iniciar a construção da Igreja e do Colégio. Com muito afinco trabalharam a fim de construir o colégio, a capela, uma  casa para os Freis e outra para as irmãs.  Desde o dia 7 de fevereiro de 1947, Frei Eucário Schmitt praticamente fixou residência em São Lourenço.  No dia 8 de março de 1947 estava tudo pronto para a chegada das Irmãs.(Knob,355..)

frei eucasio
Frei Eucário e Irmãs Ana, Luiza, Tereza e Elvira

O pedido feito  à Congregação das Irmãs Catequistas Franciscanas  foi atendido e, no dia  4 de abril de 1947, chegaram ao povoado de Fátima de São Lourenço as Irmãs Ana Eccher, Luzia Maria Schweitzer (Lúcia) e Thereza Marangoni. Já no dia 9 de abril, iniciaram as aulas com 9  alunos. No final da semana a matrícula contava com 27 alunos  e no fim do ano estes já somavam 92, entre crianças e adolescentes (Crônica da Fraternidade de Fátima).  No dia 22 de abril daquele ano começaram também as aulas de economia doméstica com 7 alunas. Logo depois foi construído um espaço para internas que vinham de toda a região do Pantanal, Rondonópolis e arredores, para a  escola com quatro salas de aula, a residência das irmãs e a capela de Nossa Senhora de Fátima. Além das atividades escolares e do cuidado com as internas e aspirantes, as Irmãs cuidavam dos doentes e solícitas cuidavam da formação religiosa dos adultos, das crianças e jovens, no povoado de Fátima , nos sítios, fazendas, nas aldeias e, quando possível nas desobrigas, com os freis, no extenso Pantanal. Com a chegada das Irmãs Catequistas Franciscanas estava fundada a nova estação missionária, já então conhecida com a denominação de “Fátima”.

Devido ao seu interesse pela educação e pelo bem do povo, Dom Vunibaldo se preocupou em regularizar a demarcação das terras e  a criação do patrimônio de Fátima de São Lourenço, juntamente com vários padres que prestaram serviços na região, dentre eles, Frei Eucário, Frei Canuto Amann, Frei Reinaldo, Frei Firmino e Pe. Líbero Rosso. A Estação Missionária de Fátima, embora não fosse paróquia no sentido jurídico, funcionava como tal, sempre com a administração dos freis. De 1947 a 1949  a Estação foi dirigida pelo Frei Eucário Schmitt que a considerava carinhosamente, como a sua paróquia. Sucedeu-lhe Frei Canuto Amann (1949-1953) e no período de 1953 a 1958, o Frei Reinaldo Schaefer,  que também cuidava do seminário,  ajudado por Frei Patrício em 1958.estava fundada a nova estação missionária, já então conhecida com a denominação de “Fátima”.

A presença das irmãs  e dos padres dinamizou as atividades pastorais e o funcionamento da escola atraiu mais pessoas para o povoado, motivo pelo qual D. Vunibaldo percebeu a necessidade de criar uma Capelania, e em julho de 1959, com a criação da  Paróquia São Francisco,  de Jaciara, as atividades pastorais em São Lourenço de Fátima passaram a ser coordenadas por uma Capelania.

No Decreto de criação desta, Dom Vunibaldo Talleur destacava a necessidade de atender aos fiéis que moravam na região da Vila de Fátima de São Lourenço,  nos seguintes limites: desde a barra do Ribeirão Oibo, no Rio São Lourenço, subindo o Ribeirão Oibo até sua cabeceira, deste ponto em uma linha reta até a linha telegráfica, e seguindo esta linha até o Rio São Lourenço, no lugar chamado “Posto Indígena Colônia Tereza Cristina” e daí até o ponto da partida (TALLEUR:1959).

Para administrar esta Capelania, inclusive o território acima mencionado, foi designado um Reitor com as faculdades e obrigações semelhantes às de um pároco e ligado à Paróquia São Francisco de Assis, da cidade de Jaciara. Inicialmente as atividades eram desenvolvidas na Capela de Nossa Senhora de Fátima e contaram com a presença das Irmãs  Catequistas franciscanas que muito colaboraram na organização dos fiéis, na catequese, nos serviços  e nas pastorais, além dos trabalhos realizados na Escola.

Como Capelão foi nomeado, em 1959, o responsável pela Escola Apostólica, o Pe. Frei Firmino Lohagen . Com sua capacidade de liderança, firmeza e coragem, Frei Firmino, criou a Cooperativa, organizou o Assentamento Santa Luzia, construiu a barragem e instalou a pequena hidrelétrica que fornecia energia e providenciou o abastecimento de água para os moradores da Vila. Coordenava o armazenamento e a distribuição dos alimentos da Cáritas Prelatícia para as Paróquias, organizava as atividades de promoção humana, visitava as comunidades, onde celebrava a Eucaristia e ministrava os sacramentos e cuidava com esmero da renovação litúrgica, segundo as orientações do Concílio Vaticano II e em todas as atividades contava com a participação ativa das Irmãs.

Em 1968, atendendo as necessidades espirituais e considerando o crescente numero de habitantes do lugar, Dom Vunibaldo Tauller criou a Paróquia de Nossa Senhora de Fátima,  pertencente ao município de Jaciara, nomeando como pároco o  Frei Firmino Lohagen . O território da paróquia deveria seguir os limites da antiga Capelania e, com o tempo, seriam feitas as devidas adequações.  Em 1971, Frei Firmino,  pressionado por ameaças e perseguições deixou a Paróquia e a Cooperativa e se refugiou em sua terra natal. Irmã Maria Aparecida Furlani-ICF, recebeu de Dom Osório, o mandato de Ministra da Eucaristia (Carta datada de 05.09.1971) e continuou o serviço de coordenação paroquial, que já vinha exercendo desde o início do ano. De acordo com a Irmã Aparecida Furlani, “frei Otaviano vinha uma vez por outra celebrar a missa, mas somente em Fátima”.

No ano seguinte, chegava em Fátima, nomeado como pároco, o padre Líbero Rosso, ordenado em 15 de julho de 1972 em Criciúma,  Diocese de Crisciuma-SC. Juntamente  com a  Irmã Maria Aparecida Furlani realizou  viagens de reconhecimento da vasta região do Pantanal, há alguns anos esquecida. Para Irmã Aparecida Furlani,   “ nos trinta e dois anos de presença em Fátima, Padre Líbero se esmerou em atender regularmente o povo pantaneiro, disperso pelos sítios e fazendas. Conhecia a todos e entendia as trilhas, curvas, desvios e  porteiras”.

O atendimento à saúde era uma das  necessidades da comunidade, por isso Irmã Darcy Alves Pereira fez um curso intensivo de Auxiliar de enfermagem em Crisciúma-SC, e no dia 19 de março de 1976 iniciou o atendimento à comunidade, num local improvisado e em condições precárias, na casa das irmãs, gratuitamente, até conseguir, no mês de agosto de 1977 um contrato do Estado. Aos poucos conseguiu local e  equipamento adequado, a visita semanal de um médico de Jaciara, e alguma medicação, em Cuiabá, Jaciara e Rondonópolis. Irmã  Darcy recorda: “fiz visitas às famílias, Campanha de Filtros, Lajes para privadas, Curso para Gestantes e Enxoval para bebê, Curso de Atendente de Enfermagem à noite. Alguns  cursos foram realizados com verbas da Cáritas e outros pela LBA ,  através do Padre Lotário . Nas comunidades  mais próximas  fazia  vacinas; no posto realizava  diversas pequenas cirurgias, partos, chamadas às residências e  entrega  de remédios, etc…”  

Irmã Darcy conta lembra também de uma enchente que aconteceu em dezembro de 1978 e janeiro de 1979: “A vila foi totalmente destruída, muitas famílias  se mudaram,  outras alojaram no salão da escola. Assim toda a comunidade precisou ser transferida para uma área mais elevada. Pe. Libero foi muitas vezes à Cuiabá  para resolver a questão, pois a terra era uma área devoluta do estado, mas precisava de autorização do governo e de um agrimensor para lotear o patrimônio em ruas quadras etc..  Em 1979 vieram  os padres irmãozinhos   de Charles de Foucauld  e ajudaram a construir várias casas que  foram cobertas de palhas. As  primeiras casas de tijolos foram  financiadas  pela Caritas,  por intermédio do Padre Lotário.  A mudança no novo  lugar foi ocorrendo aos poucos. Em 1980 já  havia um local coberto onde hoje é o salão  em que  celebrava    a  missa.”

Além do atendimento ao Povoado, várias atividades pastorais eram realizadas na região: no Pantanal eram celebradas  missas todos os anos, quando os padres levavam a Palavra de Deus, administravam os sacramentos e alimentavam a fé do povo. Especialmente nas décadas de 1970 e 1980 havia várias colônias rurais, por isso os padres  percorriam os lugares bem povoados e que hoje se tornaram simplesmente fazendas, como o caso  da Colônia Santa Isabel. Outra localidade chamada Macaco que era uma pequena vila, tornou-se o vilarejo de  São Pedro de Joselândia, local onde o povo realiza tradicionalmente a festa do seu padroeiro, conservando ainda hoje as irmandades de São Pedro e São Sebastião. Outro local atendido era a região de Mutum onde se mantém a tradição das novenas e rezas típicas dos seus antepassados. Na sede da Paróquia os fiéis de detêm na festa da padroeira Nossa Senhora de Fátima e na reza do terço.

A Paróquia conta também com três aldeias indígenas de  população Bororo. Há informações de que surgiu uma nova aldeia, de índios Guatós,  na região do Perigara. Nessas aldeias é realizado um trabalho de promoção humana pelas Irmãs Catequistas Franciscanas, especialmente pelas Irmãs Maria Ossemer e Valdina Tambosi. . Consta na Crônica das Irmãs Catequistas que no dia 26 de julho de 1980, Irmã Maria Ossemer partiu para a Aldeia dos Bororos, Posto Indígena General Carneiro, concretizando assim o sonho acalentado durante muito tempo. Permaneceu na aldeia até 2001 e quando saiu,  alunos alfabetizados por ela já eram professores formados. A comunidade foi aos poucos recuperando a auto-estima e acreditando no valor da vida. Muitos bebês nasceram. A comunidade cresceu.

Anos depois,  no dia de 1º junho de 1962,  chegou a vez de Irmã Valdina Tambosi se dedicar à missão entre os indígenas na Aldeia Piebaga, onde ainda vive. Além destas,   muitas outras irmãs marcaram presença significativa na vida das comunidades, nas áreas da saúde,  educação e resgate da autoestima.  A Diocese e a Província das Irmãs Catequistas sempre contaram com a assessoria e o apoio do CIMI. (Conselho Indigenista Missionário).

O Projeto TUCUM, realizado em convênio com a Secretaria de Estado de Educação, foi uma  conquista significativa que contribuiu para capacitar professores indígenas, de diversas Aldeias, com o magistério e ingressar no Ensino Superior.  As  Irmãs Maria Aparecida Marques Fernandes e Ana Pereira Macedo acompanharam efetivamente este projeto.

Em 1979, o povoado passou a pertencer à região de Juscimeira e houve a alteração do nome  de Fátima de São Lourenço para “São Lourenço de Fátima”. A paróquia tem dinamizado a vida dos moradores desta região por meio de variadas  atividades: missas, novenas, festas, quermesses, escola, trabalho  social pela Cáritas, Cooperativa, curso de tratorista, construção de casas, hortas caseiras, creches, corte e costura, culinária, tricô, bordado, fundação do  posto de saúde, formação de catequistas e líderes de comunidade.

Outro aspecto importante  na história de São Lourenço de Fátima foi a criação da Escola Apostólica que no início era voltada para a formação de seminaristas e a partir da década de 1970 passou a ser espaço para retiros espirituais, encontros religiosos de catequistas, vocacionados, padres, religiosas, grupos de jovens, grupos de oração, Cursilhos da Cristandade, etc. De Escola Apostólica, o espaço passou a ser denominado de Casa de Retiro e atualmente, por ocasião do Jubileu da Diocese de Rondonópolis, passa por uma ampla reforma com recursos de todas as paróquias, uma vez que abriga atividades que abrangem toda a Diocese. Deste modo, é possível destacar que a Estação Missionária de Fátima, criada por Dom Vunibaldo em 1947, continua até hoje, com sua função inicial de ser um espaço de formação e evangelização.

Desde o ano 2003 o estado de saúde de Padre Líbero foi se agravando. As longas ausências para tratamento preocuparam Dom Juventino Kestering, que no dia 30 de janeiro de 2004 procurou as Irmãs Catequistas Franciscanas e solicitou que as mesmas assumissem a ação pastoral da paróquia. No dia 08 de fevereiro de 2004, Irmã Amália Cristofolini, que já estava acompanhando e substituindo Padre Líbero nos momentos em que a doença o impedia, recebeu o documento de Dom Juventino Kestering, datado de 06 de fevereiro de 2004, que a nomeava para coordenar a Paróquia, na ausência do Pároco (Crônica da fraternidade ICF). Nesta mesma data 06 de fevereiro de 2004, Pe. Mário Henning pároco de Juscimeira foi nomeado também Pároco de  Fátima de São Lourenço. No dia 08 de junho de 2004, em Criciúma – SC, o Pe. Libero Rosso, retornava para a eternidade. Foi um padre que veio a pedido de Dom Osório Stoffel para atender o Pantanal, missão esta que fez com amor, esmero, dedicação, pobreza, por mais de vinte anos. Razão pela qual até aos dias de hoje é lembrado com saudades pelo povo do Pantanal. (Assumiu como pároco em Fátima de são Lourenço aos 22 de agosto de 1972 – Faleceu no dia 08 de junho de 2004).

Em 2005, Irmã Amália foi transferida para assumir a missão em terras bolivianas e Dom Juventino  passou  o trabalho de coordenação da Paróquia para as Irmãs Aberenice Busarello e Catharina Machado. A missão assumida pelas Irmãs, em comunhão com os leigos consistiu em coordenar todas as atividades da Paróquia, organizar e acompanhar as viagens ao pantanal, zelar do patrimônio e administrar a Paróquia, cuidar da formação das lideranças leigas. Destaque especial foi dado à formação de Ministros da Eucaristia. No dia 18 de fevereiro  de 2004 foi eleito o primeiro Conselho Paroquial de Pastoral que  era  composto por  quatro pessoas: Francisco Alves Louzada, Maria Claudete Marquini Carneiro, Deplanil Florentino da Silva e Antônia Oliveira Araújo.

Os padres Ademir Mantovani, Pe. Ademilson Assunção, Pe. Nazaré Paniago, Pe. Gunther e outros se revezaram nas visitas ao Pantanal, sempre acompanhados por uma das Irmãs ou por um leigo.

A Paróquia continuou com o atendimento regular aos cuidados da Irmã Aberenice e em comunhão com o Pároco Padre Mário. Contudo, inesperadamente, no dia 29 de novembro de 2009, domingo, em plena atividade na Igreja, Irmã Aberenice  sofreu um AVC, foi  hospitalizada e faleceu no dia 02 de março de 2010. Foi um novo choque para a comunidade e para as irmãs. Dom Juventino reuniu as lideranças e combinou a distribuição dos serviços da comunidade.

Além do cuidado com o crescimento espiritual através da dinamização das pastorais, neste período foi efetivada a reforma do telhado da casa paroquial, reforma e pintura da Igreja e do salão paroquial e construído o Centro de Catequese denominado Irmã Aberenice Busarello, homenagem póstuma pelos imensos serviços prestados gratuitamente, à Paróquia.

No dia 13 março de 2011, na celebração dominical, Frei Fábio Junior de Deus, dos Frades Menores Missionários, foi nomeado por Dom Juventino como vigário e administrador paroquial, com a missão de pastorear o vasto Pantanal além de dar assistência às aldeias indígenas de Córrego Grande e de Piebaga, juntamente com o Padre Mário Henning que permanece como Pároco. No dia 05 de fevereiro de 2015, Frei Fábio Junior de Deus, FMM foi nomeado pároco na Paróquia Nossa Senhora do Carmo em Itiquira, mas com responsabilidade de continuar a atender Fátima com a ajuda de Frei Antônio Francisco da Silva Lima, fmm, que no dia 05 de fevereiro de 2015 assumiu como vigário paroquial em Itiquira e ao mesmo tempo colaborador em Fátima de São Lourenço.

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA – ANO 2017

A Paróquia Nossa Senhora de Fátima, é uma das primeiras da Diocese de Rondonópolis-Guiratinga. Situa-se há 29 km de Rondonópolis, pertencente aos municípios de Juscimeira e Santo Antonio de Leverger. No início da década de 40 ela já vinha sendo atendida pelo Frei Eucário. E assim, sucessivamente, vários padres vieram fazer seu atendimento a esse povo pantaneiro e sitiante. Grande nome que permanece na memória do povo foi Pe. Libero Rosso.

Neste ano de 2017 a paróquia recebeu o primeiro padre mato-grossense que veio atender esse povo: Padre Lauri Rodrigues as Silva. Sua primeira missa aqui foi no dia 26 de fevereiro de 2017, em companhia do padre Mário Henning. Assim assumiu a história deste povo, suas buscas e religiosidade.

No segundo domingo de março, dia 12, com alegria o Padre Lauri fez sua primeira visita ao Pantanal, juntamente com o Sr. Deplanil e Ir. Ida Faria. Para o povo pantaneiro que reside há mais de 100 anos, foi um fato inédito receber o primeiro padre matogressense no seu meio! O povo das comunidades do Pantanal: Largo Grande,  Bahia São João e Lambari, comunidade essa muito fervorosa e participativa. Animou-se a rezar pelas vocações e de modo especial pela missão do Pe. Lauri.

No dia 09 de abril de 2017, um domingo, foi celebrado Missa em ação de graças pelos 70 anos de presença das Irmãs Catequistas Franciscanas nesta Paróquia, bem como os 70 anos de existência da Escola, implantada pelas Irmãs.

A festa da padroeira Nossa Senhora de Fátima aconteceu nos dia 20 e 21 de maio, 3º domingo do mês, no sábado à noite após a Missa e domingo, com reza, procissão, almoço e churrasco.

Um destaque foi a visita a Aldeia Córrego Grande no dia 11 de outubro de 2017 com presença de Dom Juventino e Pe. Lauri e Irmã Ida, comemorando o dia das Crianças e dia de Nossa Senhora Aparecida.  No dia 19 de dezembro, novamente o Pe. Lauri, juntamente com Irmã Ida foram visitar e celebrar com o povo Boe Bororo da aldeia Córrego Grande.

Foi louvável também a presença de Dom Juventino no dia 12 de outubro, celebrando pela manhã a festa da Padroeira do Brasil na comunidade Nossa Senhora de Fátima, com missa, procissão e benção das crianças.

A catequese, com novos catequistas, Valéria Gomes da Silva Figueiredo, Kátia, Lawanda, Nilva Francisca Lima, juntamente com o Sr. Deplanil Florentino da Silva, por vários domingos no decorrer do ano, marcou presença na liturgia da comunidade, catequistas e catequizandos. Teve como coordenadora da catequese, a senhora Doroty Carnayba. No final do ano, no dia 22 de dezembro de 2017 houve a celebração do sacramento da Crisma de 09 jovens presidida por Dom Juventino. E no dia 17 de dezembro, a celebração da comunhão eucarística com 15 adolescentes e jovens.

A paróquia  Nossa Senhora de Fátima conta com várias comunidades espalhadas pela região do São Lourenço: Acampamento- Em formação- Rodovia Estadual, Águas Quentes, JK – Margem direita do rio São Lourenço, Largo Grande – Rodovia estadual, Fazenda São João, Fazenda São Francisco, Ilha Camargo, Lambari, Landi, Mutum, Nova Esperança, Mucambo, Santa Luzia, Santo Antônio das Furnas, Santo Antônio das Três Marias, Ribeirópolis- Taguaí II, Santa Cruz, Santa Edwirges, Santa Lucia, Santo Antônio do Mutum, Santo Antônio do Tarumã, São Jerônimo, Taguaí Taiamã,  Três Irmãos- Perigara, Três Marias.

 

Atualizado no dia 12 de Julho de 2021