História Da Diocese

BREVE HISTÓRIA DA ANTIGA DIOCESE DE RONDONÓPOLIS:

 

  1. QUEM SOMOS?

 

A Diocese de Rondonópolis conta com quinze paróquias e um Curato em municípios da região Sul de Mato Grosso: Rondonópolis, Pedra Preta, Juscimeira, Jaciara, Campo Verde,  São José do Povo, Itiquira e São Pedro da Cipa, incluindo Fátima de São Lourenço e partes de Cuiabá e Barão de Melgaço.

Esta área corresponde a 54.360 Km2, possuindo uma população de 342.236 habitantes (IBGE 2010, CERIS). Em toda diocese atuam 27 sacerdotes totalizando 12,6 mil habitantes por sacerdotes, 47 religiosas e 2 diácono permanente (CERIS, 2010). Em relação à década anterior, a população da região que compreende a diocese aumentou de 276 mil para 342 mil fiéis, no entanto permanece o mesmo numero de paróquias e de sacerdotes, aumentando o numero de habitantes por paróquia de 18,5 mil para 22,8 mil e, o numero de habitantes por sacerdotes de 10,2 mil para 12, 6 mil. (CERIS, 2010).

CRIAÇÃO DA PRELAZIA:

 

A Prelazia de Chapada dos Guimarães foi criada a 13 de Julho de 1940, pela Bula “Nullius Quo Christi Fidelibus” do Papa Pio XII, desmembrada da Arquidiocese de Cuiabá, da Diocese de Corumbá e da então Prelazia de Registro do Araguaia, hoje Diocese de Guiratinga. Foi confiada pela Santa Sé aos cuidados da Ordem dos Frades Menores. Aos 26 de outubro de 1941, Frei Vunibaldo Talleur tomou posse como Administrador Apostólico da Igreja Prelatícia de Sant’Ana de Chapada, cargo que assumiu até o ano de 1947. Em 1948, Frei Vunibaldo Talleur foi nomeado bispo. Assim, de 1948 a 1961, Dom Vunibaldo Talleur esteve à frente da Prelazia como 1° Bispo Prelado da Prelazia de Chapada dos Guimarães. Devido ao acelerado crescimento de comunidades na região sudeste de Mato Grosso, D. Vunibaldo solicitou à Santa Sé a transferência da sede da Prelazia para Rondonópolis com o objetivo de melhor atender ao crescente numero de católicos naquela região.

 

III. PRELAZIA / DIOCESE DE RONDONÓPOLIS

 

A 25 de novembro de 1961, por decreto da Sagrada Congregação Consistorial, a sede foi transferida para a cidade de Rondonópolis, passando a denominar-se Prelazia de Rondonópolis. Desde o seu início, a Prelazia teve a marca de um trabalho voltado para as populações mais pobres, para os povos indígenas e para as pequenas comunidades, desenvolvendo atividades sociais principalmente nas áreas da educação e da saúde.

IV: BISPOS DA PRELAZIA / DIOCESE DE RONDONÓPOLIS:

 

  • 1º Bispo Prelado de Rondonópolis: Dom Vunibaldo Talleur OFM (1961 – 1970)
  • 2º Bispo Prelado e 1º Bispo Diocesano: Dom Osório Wilibaldo Stoffel – OFM (1971 – 1997). A 15 de fevereiro de 1986, pela Bula “Laetantes Omnio” do Papa João Paulo II decreta a passagem de Prelazia à condição de Diocese. E no dia 13 de julho de 1986 aconteceu a solene celebração de ação de graças pela passagem de Prelazia para Diocese.
  • 2º Bispo Diocesano: Dom Juventino Kestering – assumiu como bispo diocesano aos 22 de março de 1998.

 

O ESPAÇO DA DIOCESE

 A Diocese de Rondonópolis está situada no contexto do Sul do Estado do Mato Grosso. Tem um longo passado histórico, ligado à presença de povos indígenas e sertanejos oriundos de várias regiões do Brasil que imprimiram diferentes marcas culturais e religiosas em toda região.

  1. Uma das marcas da Diocese, desde a sua formação, foi o atendimento às comunidades mais carentes e aos povos indígenas. Na década de 1960, com a participação do bispo D. Vunibaldo Talleur no Concílio Vaticano II, a então Prelazia adotou a Pastoral de Conjunto e a organização das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) como metodologia de ação pastoral. Desde então os trabalhos passaram a ser desenvolvidos por meio das CEBs, diversas pastorais e alguns movimentos eclesiais.

A Diocese de Rondonópolis conta com 293 comunidades eclesiais de base em suas quinze paróquias e no Curato. Tais comunidades são formadas por famílias que se reúnem em setores (grupos de famílias) para orações, trabalhos e lutas por melhorias, enfim, são espaços de encontros, orações, rezas, novenas, trocas de experiências e evangelização. As comunidades se reúnem mensalmente nos Conselhos Pastorais das Comunidades (CPCs) nos quais são feitas as avaliações e planejamentos das ações pastorais das comunidades e depois apresentados nos Conselhos Pastorais Paroquiais (CPPs).

A história da Diocese está muito ligada à própria história dos municípios que a compõem, na porção sul de Mato Grosso. A partir da década de 1970, em decorrência de Planos de Desenvolvimento Nacional ocorreu um processo de modernização do campo e concomitantemente a expropriação de pequenos agricultores. Frente a este modelo de implantação do agronegócio, os pequenos sítios foram se tornando inviáveis, o que ocasionou duas consequências: uma corrente migratória para o norte do Mato Grosso e para Rondônia e a migração do campo para as periferias das cidades. Os sítios que produziam alimentos básicos foram desaparecendo e o cerrado cedeu espaço para a agropecuária em larga escala, resultando na concentração de grandes extensões de terra para o plantio de soja, algodão, milho, cana de açúcar e criação de gado.

Nos anos 1980, a Diocese pode sentir mais de perto os desdobramentos do processo globalizador e das pressões da economia de mercado que provocaram profundas diferenças e desigualdades sociais decorrentes do modelo econômico de alta concentração fundiária, produção agropecuária em larga escala para exportação, e das formas aceleradas e desiguais nas quais ocorreram e ocorrem os fluxos migratórios para os municípios que integram a Diocese. Com o fim da ditadura e a instalação de novo modelo econômico, ocorreu desmobilização das comunidades e uma proposta de renovação na prática da fé. Assim, em 1984 foram criados os primeiros grupos da Renovação Carismática Católica em Rondonópolis sendo que atualmente existem trinta e nove grupos de oração em toda a Diocese. As mudanças introduzidas geraram alguns conflitos, mas em algumas paróquias promoveram o enriquecimento tanto das CEBs quanto dos grupos de oração.

Nos últimos anos, se percebe em toda região e, especialmente em Rondonópolis, a abertura de várias indústrias de grande porte; o avanço tecnológico nas relações de produção e a consequente substituição de homens por máquinas; a modernização de máquinas agrícolas e a seleção e adoção de transgenia de sementes; na utilização de modernas tecnologias na pecuária; no aumento da necessidade de consumo, especialmente de eletrônicos; enfim, uma região com um Produto Interno Bruto em torno de três bilhões de reais, com uma renda per capta de quase vinte mil reais (IBGE, 2010). Nesse quadro, contraditoriamente, poucos são os que têm acesso a essa renda e grande parte da população ainda sobrevive com um salário mínimo.

Esse processo avassalador, vivido de forma desigual pelas pessoas em virtude de sua possibilidade ou não de acesso aos bens produzidos na região, afetam a todos e trazem consequências em todos os campos de atividade da vida social, impactando a cultura, a economia, a política, as ciências, a educação, a religião. Há um galopante processo de inchaço das cidades – apenas 5% vivem na zona rural – e, incentivado pelo modelo econômico, um denso fluxo migratório, seja oriundo de outras regiões ou do campo para as cidades.

Na ausência de um planejamento urbano adequado e políticas publicas eficientes, cresce a violência, a insegurança, os problemas com o transito, as áreas de especulação imobiliária e a expulsão dos mais pobres para periferia, dificultando o acesso às condições mínimas de vida.

No cenário político, é visível o revezamento de pessoas ou lideranças que representam grupos com maior poder econômico. Sem a participação direta da população, a escolha previa intrapartidária destes lideres – que pouco se renovam – reedita, em moldes urbanos traços do coronelismo e do personalismo políticos, comuns à história politica da região. O potencial eleitoral de algumas igrejas tem sido requerido por estas lideranças e revelado a inserção de diversos candidatos “representantes” de igrejas, em geral evangélicas, na ocupação de cargos sejam no legislativo ou executivo. As últimas eleições evidenciaram um crescimento do numero de candidatos de grupos e movimentos católicos na disputa do pleito.

A ampla diversidade quanto à origem dos que chegam nesta região em busca de trabalho, enriquecimento rápido e melhores condições de vida vão criando um estilo de vida estressante e voltado para a realização e bem estar radicados no consumo, na posse, no individualismo. Ha uma carência generalizada de investimentos no campo da cultura e do lazer e são ofertados poucos espaços de cultura, convívio e valorização do que é próprio da região.

 

O CONTEXTO SOCIORELIGIOSO

Em Rondonópolis, de 195.550 habitantes, 58 % se declararam católicos, 27,4% declaram-se evangélicos, destes 3,7% são evangélicos de missão e 17% são pentecostais, quase 2% declaram-se espíritas, 2, 2% são de outras denominações religiosas e 8,5% declararam-se sem religião. Em relação a Censo de 2000 houve uma diminuição relativa do numero de católicos de 72,4% para 58%; um aumento de 16,3% para 27,4% de evangélicos e um aumento de 6,5% para 8,5% do numero de pessoas sem religião. Aumentou também o numero de pessoas que, apesar de se declararem religiosas, não apresentam vinculo institucional com nenhuma igreja.

 

Diocese/

Rondonópolis

Católicos Evangélicos e Pentecostais Espíritas Outras

denominações

Sem

religião

2010 58% 27,4% 2% 2,2% 8,5%
           
2000 72,4% 16,3%     6,5%
           

grafico dioce

Quanto à administração dos sacramentos em toda Diocese, considerados os três últimos anos da década anterior (2000) e os três últimos ate 2010 é possível perceber que: manteve-se o numero de batismos de 0 a 1 ano (de 3189 para 3251), manteve-se o numero médio de batismos acima dos 7 anos (de 2179 para 2083); manteve-se aproximadamente o mesmo numero de crismados (de 5292 para 5196). A diferença maior está no numero de matrimônios que caiu de 1879 para 1115 no período dos três anos que precedem cada década mencionada. Este dado acompanha o decréscimo do numero de matrimônios também nos cartórios civis.

 

SACRAMENTOS EM TODA A DIOCESE 2000- 2010

SACRAMENTO 2000 2010 Diferença
Batismo (0 a 1 ano) 3.189 3.251 62
Batismo (acima de 7 anos) 2.179 2.083 96
Crisma 5.292 5.196 96
Matrimônio 1.879 1.115 764

Fonte: Arquivo da Cúria Diocesana de Rondonópolis (2012).

 

No conjunto dos municípios que compõem o território diocesano, o numero de católicos é de 195 mil e dos evangélicos 83 mil sendo que, 56 mil destes são pentecostais. Nota-se aqui também o alto numero de evangélicos sem vinculo institucional especifico.

Em paralelo a estes dados, se observa modos cada vez mais explícitos de experiência religiosa que emergem atravessados pelas marcas da cultura de mercado globalizada que bem mais que uma época de mudanças tem-se configurado como uma mudança de época (DGAE 2008-2010). Neste contexto desnorteador, notam-se duas atitudes preponderantes: de um lado um agudo relativismo e de outro, posturas fundamentalistas que, ao se fechar em determinados aspectos, desconsidera a pluralidade e o caráter histórico da realidade.

d) A midiatização crescente da religião tende a transformar a experiência de fé em espetáculo, em produto que deve atender a clientes com perfis e necessidades especificas, projetando a ilusão de que Deus e a igreja devem estar a serviço de uma clientela.

Destas duas atitudes, desdobram-se um conjunto de outras que atingem diretamente a experiência religiosa de nosso povo: a) A idéia de um “vale tudo”, no qual todas as formas de viver a fé são boas; b) um marcado individualismo que privatiza a fé e a transforma em forma de satisfação de suas necessidades materiais, terapêuticas e emocionais; c) um afrouxamento dos vínculos de pertença que levam a rotatividade seja por entre denominações, ou mesmo por entre paróquias e comunidades da mesma raiz religiosa; Tais atitudes não podem ser percebidas meramente como produtos de uma ação evangelizadora ineficaz por parte da Igreja. Embora revelem alguns limites desafiadores desta ação evangelizadora, tais atitudes são sintomas de um quadro maior no qual a experiência de fé acontece, a saber: a) as incontáveis carências vividas pelo povo ligadas à saúde, à moradia digna, à educação, às questões de natureza afetiva; b) ao quadro de incertezas e relativismos, que leva a busca do religioso como tábua de salvação e escape da dor e do sofrimento; c) ao lado de um exagerado secularismo cresce o apelo a explicações e soluções magicas e alienadoras, inclusive dentro do catolicismo; d) Poucos sacerdotes e o persistente centralismo institucional e clerical, dificultam a proximidade da igreja junto aos problemas cotidianos de seus fieis; e) este distanciamento tende a produzir uma linguagem artificial ou a fuga para o emocionalismo e espetacularização da fé como estratégias evangelizadoras.

Por outro lado, para além dos desafios e dificuldades, o envolvimento da Diocese de Rondonópolis nas questões sócio-ambientais tem sido marcante na região por meio de uma série de ações voltadas para a família e para a Juventude, para o meio ambiente, para os povos indígenas, para os menores e idosos, para os presidiários e doentes, para os dependentes de modo geral, para as crianças e as mulheres, para as questões de saúde e comunicação. São várias pastorais, organismos, serviços e movimentos que buscam responder aos desafios humanos dos tempos atuais e têm buscado a viabilização de vida plena para todos.

Apesar dos vários projetos de defesa do meio ambiente, a região do sul do Estado, incluindo o vasto Pantanal é, atualmente, uma das regiões mais desmatadas, com graves consequências para as nascentes, para os ecossistemas e para a qualidade de vida. O território que abrange a Diocese integra um dos maiores corredores de transporte e desponta como um pólo de produção, de industrialização, de educação, de saúde e de comércio, da mesorregião sul do estado, apresentando assim novos desafios para a ação evangelizadora da igreja.

 

HISTÓRIA DA ANTIGA DIOCESE DE GUIRATINGA

 

No início do século XX, quando Dom Antônio Malan, SDB, governava a recém-criada Prelazia do Registro do Araguaia, sabe-se que o fulcro da nossa região era Cassununga, com seu garimpo florescente. Mas, ao redor de 1920, o garimpo de Lageado – futura Guiratinga – começou a atrair inúmeros garimpeiros para cá, instalando-se nas proximidades de uma aldeia de índios Bororo. A primeira Capela construída em Lageado foi a da Imaculada: segundo contam os mais velhos – remanescentes da época – era bem simples e coberta de palha. Circula também no meio do povo a história – ou lenda – de um cangaceiro de Lampião que, passando por Lageado, teria cumprido uma promessa, ao construir a Capela da Imaculada. A versão atual da Igreja Imaculada, no entanto, é da segunda metade do século XX.

Em 1931, Monsenhor João Batista Couturon, SDB, – que, com a transferência de Dom Malan para Petrolina (Pernambuco) havia assumido o pastoreio da Prelazia – decide transferir a sede da Prelazia para Lageado, mesmo porque as Irmãs Filhas de Maria Auxiliadora aqui haviam se instalado, começando um maravilhoso trabalho educativo com as moças que dura até hoje. Quando em 1957, Pe Renato Zigiotti, Superior Geral dos Salesianos, visita Mato Grosso, dirá, com relação à Escola Normal das nossas Irmãs, que uma tal escola valia aqui, no sertão, a uma universidade em outros ambientes mais desenvolvidos.

Em 1936, Monsenhor Couturon adoeceu e retornou para a França, sua terra natal. Pe João Batista Duroure, também francês, o substituiu por dois anos: será depois Vigário Geral da Prelazia por muito tempo. Aos poucos, a Comunidade Salesiana, em Lageado, estrutura-se de forma mais sólida, começando o atendimento à juventude masculina, pari-passo com o trabalho que as Irmãs Salesianas realizam com as garotas.

Em 1954, Dom Camilo Faresin, SDB, é destinado para Guiratinga como Bispo Prelado Coadjutor, ao lado de Dom José Selva. Em 1956, com a morte de Dom José, Dom Camilo assume o governo da Prelazia e Guiratinga transforma-se num grande centro irradiador de evangelização, promoção humana e desenvolvimento. Os internatos – seja dos Salesianos como das Filhas de Maria Auxiliadora – eram conhecidos e apreciados em toda a região, como meio seguro para a educação dos adolescentes e jovens. Outras instituições educativas foram surgindo, como o Patronato São José e Colégio Luiz Orione. Como se vê, através da educação dos jovens e, posteriormente, o atendimento à saúde, acontece à evangelização e o pastoreio do povo de Guiratinga e região.

A história da Paróquia de Guiratinga, da Prelazia de Registro do Araguaia, dos Salesianos e das Filhas de Maria Auxiliadora se confunde. Os movimentos tradicionais da época – como, por exemplo, a Congregação Mariana, o Apostolado da Oração, a Cruzadinha… – também estavam presentes na Paróquia São João Batista de Guiratinga. No entanto, a grande novidade no trabalho evangelizador se deu com a chegada do Movimento de Cursilhos de Cristandade, sobretudo, por mérito do Pe Santo Cornélio Faresin, SDB, irmão de Dom Camilo. Pe Cornélio foi o braço direito de Dom Camilo na criação e no fortalecimento das chamadas “Obras Sociais” de Guiratinga. Além das escolas, às quais já acenamos, o surgimento do Hospital Santa Maria Bertila deu um novo vulto à cidade e à Prelazia de Guiratinga (em 1969, a Santa Sé havia transferido oficialmente a sede e o título da Prelazia de Registro do Araguaia para Guiratinga).

Com a chegada das Irmãs da Divina Vontade, em 1970, a Pastoral da Saúde ganha feições explicitamente evangelizadoras e a fama do Hospital Santa Maria Bertila supera os limites do Estado de Mato Grosso.

Em 1991, Dom José Foralosso assume a Diocese de Guiratinga e seu pastoreio de quase 10 anos trás novas características à Diocese e à Paróquia de Guiratinga. Dom José tinha a clara convicção que o segredo da evangelização nos centros urbanos era à formação de pequenas Comunidades. Daí o surgimento de inúmeras novas Igrejas na Paróquia: São Sebastião, Santo Antônio e Santa Luzia, Dom Bosco, Nossa Senhora Aparecida, Bom Jesus… Com Dom José, foram incentivadas a criação de Pastorais e a organização de Conselhos. Reduziu também as estruturas das obras sociais que já não condiziam com a nova realidade da cidade, em final de ciclo do garimpo.

Depois da transferência de Dom José para Marabá – PA e dois anos de administração diocesana por parte do Pe Guiomar de Almeida. No dia 29 de agosto de 2001 o Papa João Paulo nome, em Roma, Frei Sebastião de Assis Figueiredo como bispo da diocese de Guiratinga e no dia 15-11-2001 assume a diocese. Com o pastoreio de Dom Sebastião, a Paróquia São João Batista de Guiratinga – bem como toda a Diocese – passa por um período de reorganização pastoral, a partir do envolvimento das bases: Movimentos, Pastorais, Conselhos. Esse trabalho cristalizou-se no diretório Diocesano de Pastoral que passa, agora, a orientar todo esforço evangelizador da Paróquia e da Diocese.

Porém seu pastoreio foi breve uma vez que Dom Sebastião faleceu drasticamente num acidente, na BR 364, na altura de Jaciara no dia 20 de dezembro de 2007, com 58 anos. Durante quase dois meses Dom Milton Antônio dos Santos, arcebispo de Cuiabá, foi administrador Apostólico. Após, no período de Vacância, Pe. Carlos Binder, aos 24 de fevereiro de 2008 foi eleito admi8nhistrador diocesano. Passado s quase dois anos o Papa Bento XVI, no dia 24 de dezembro de 2008, nomeia Pe.Derek John Cristopher Byrne, SPS como bispo de Guiratinga e o mesmo assume como bispo no dia no dia 22 de março de 2009. Após cinco anos, como bispo de Guiratinga, a pedido dos bispos do Regional Oeste2, o papa Francisco extingue a sede da diocese de Guiratinga anexa parte da mesma à diocese de Rondonópolis, Barrado do Garças e cria a nova diocese de Primavera do Leste-Paranatinga. A história destes fatos segue abaixo.

 

Ata de Renomeação e Remodelação dos limites Da Diocese de Rondonópolis-Guiratinga

 

No dia dois de setembro do ano de dois mil e quatorze, às 08:30 horas, na cidade de Rondonópolis-MT, durante Assembleia Extraordinária do Presbitério, na presença do Exmo. e Rvmo. Dom Juventino Kestering e dos Presbíteros abaixo assinantes, no Centro de Pastoral, Av. Frei Servácio, 393, cidade de Rondonópolis-MT, procedeu-se à leitura do Decretum da Congregatio Pro Episcopis, datado de 25 de junho de 2014, com Protocolo de N. 885/2013. Assim, a Diocese de Rondonópolis-Guiratinga, sufragânea da Província Eclesiástica de Cuiabá, no Estado de Mato Grosso, está agora renomeada e remodelada, e munida das prerrogativas que por sua natureza lhe são inerentes, conforme segue:

  1. A Diocese de Rondonópolis, devidamente registrada no Cartório do 3º Ofício de Rondonópolis-MT, sob o n. 7032, do Livro B/23, de 15 de julho de 1986, após a remodelação dos seus limites, passa a ser denominada Diocese de Rondonópolis-Guiratinga, goza “ipso facto” de Personalidade Jurídica, com CNPJ de nº. 03.843.307.0001-42, sediada na Av. Frei Servácio, 393, Bairro La Salle, CEP – 78710-750, Rondonópolis-MT, tem seu Estatuto corporificado no Código de Direito Canônico, vigente na Igreja Católica, datado de 25 de janeiro de 1983; como tal é reconhecida pela Legislação Brasileira, com as prerrogativas garantidas pela CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL de 1988, mediante inscrição no Registro Civil, em conformidade com o disposto no artigo 5º ­­ do Decreto nº 119-A, de 07 de janeiro de 1890, e do art. 3º do Decreto 7.107, de 11 de fevereiro de 2010; goza de Imunidade Federal, nos termos do art. 5º do Decreto nº 7.107, que promulga o Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e a Santa Sé, relativo ao Estatuto Jurídico da Igreja Católica no Brasil, firmado na Cidade do Vaticano, em 13 de novembro de 2008, subscrito pelo Exmo. Sr. Celso Amorim, Ministro das Relações Exteriores do Brasil e por Dom Dominique Mamberti, Secretário para as Relações com os Estados da Secretaria de Estado da Santa Sé, e aprovado pelo Congresso Nacional, por meio do Decreto Legislativo nº 698, de 07 de outubro de 2009, nos termos do seu artigo 20, em vigor a partir de 10 de dezembro de 2009, e promulgado pelo Presidente da República, através do Decreto nº 7.107, de 11 de fevereiro de 2010.
  2.      A Diocese de Rondonópolis-Guiratinga se rege, em sua organização, conforme os cânones 368 a 572 e outros do Código do Direito Canônico. Cabe ao Bispo Diocesano determinar as respectivas jurisdições. Em termos jurídicos, as paróquias se consideram Filiais da Diocese.

III.   Em suas relações patrimoniais, a Diocese de Rondonópolis-Guiratinga assina Diocese de Rondonópolis-Guiratinga ou Mitra Diocesana de Rondonópolis-Guiratinga.

  1. O Governo da Diocese de Rondonópolis-Guiratinga é entregue ao Bispo Diocesano, escolhido e empossado segundo as leis canônicas. No exercício de suas funções, goza ele de plenos poderes e prática de atos jurídicos, de acordo com o Código de Direito Canônico e as Leis Brasileiras, e representa a Diocese de Rondonópolis-Guiratinga.
  2. Em caso de vacância, assumirá o governo da Diocese aquele que for escolhido conforme o Código de Direito Canônico, com os direitos e deveres por ele demarcados.
  3. O Patrimônio da Diocese de Rondonópolis-Guiratinga é constituído por bens imóveis, moveis e rendas diversas, provenientes de doações e contribuições particulares e públicas, e rendas derivadas do próprio patrimônio. Essas rendas serão aplicadas em benefício da Diocese e, eventualmente, de outras entidades eclesiásticas fora dela, mas sempre em território brasileiro.

VII. A Diocese de Rondonópolis-Guiratinga se erige em território próprio e é constituída por quinze paróquias pertences à Diocese de Rondonópolis, das quais nove no município de Rondonópolis-MT: Paróquia Santa Cruz – Catedral, Rua D. Pedro II, 1811, Bairro Santa Cruz, CEP 78710-600; Paróquia São José Esposo, Av. Vereador Lourenço Neto s/n, Conjunto São José II, CEP 78715-840; Paróquia Nossa Senhora Aparecida, Av. Sagrada Família, 876, Bairro Vila Aurora, CEP 78740-032; Paróquia Bom Pastor, Rua Francisco Félix, 520, Bairro Bom Pastor, CEP 78700-541; Paróquia São José Operário, Av. Bandeirantes, 5526, Bairro Vila Operária, CEP 78720-587; Paróquia Sagrado Coração de Jesus, Rua Arnaldo Estevão¸ 414, CEP 78700-150; Paróquia Santa Terezinha do Menino Jesus, Rua Rio Grande do Sul, 2746, Bairro Novo Horizonte, CEP 78705-570; Paróquia São Domingo Sávio, Rua Cecília Meireles, 102, Qd 25, Lt 2, Bairro Jardim Atlântico, CEP 78735-702; e Paróquia São João Batista, Rua Batuira, 1414, Bairro Parque Universitário, CEP 78746-580; de uma paróquia no município de Jaciara-MT: Paróquia São Francisco de Assis, Av. Antônio Ferreira Sobrinho, 1207, CEP 78820-000; de duas paróquias no município de Juscimeira-MT: Paróquia Bom Jesus, Rua Porto Alegre, 1114, CEP 78810-000; e Paróquia Nossa Senhora de Fátima, Av. Visconde de Vasconcelos, 27, Distrito de Fátima de São Lourenço, CEP 78818-000; de uma paróquia no município de Itiquira-MT: Paróquia Nossa Senhora do Carmo, Praça Frei Liberato, 50, CEP 78790-000; de uma paróquia no município de São Jose do Povo-MT: Paróquia São José do Povo, Rua Pe. Miguel Ortiz, s/n, CEP 78773-000; de uma paróquia no município de Pedra Preta-MT: Paróquia São Pedro Apóstolo, Rua Sergipe, 375, CEP 78795-000; de seis paroquias, antes pertencentes à Diocese de Guiratinga: uma paróquia no município de Guiratinga-MT: Paróquia São João Batista, Av. Marechal Rondon, 834, CEP 78760-000; uma paróquia no município de Alto Garças-MT: Paróquia São Sebastião, Praça da Matriz, s/n, CEP 78770-000; uma paróquia no município de Alto Araguaia-MT: Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, Av. Carlos Hugueney, 575, CEP 78780-000; uma paróquia no município de Alto Taquari: Paróquia São José, Rua Altino Pereira de Souza, 949, CEP 78785-000; uma paroquia no município de Tesouro-MT: Paróquia de Santa Terezinha, Rua Clóvis Hugueney, 200, CEP 78775-000; e uma paróquia no município de Dom Aquino-MT: Paróquia São Sebastião, Rua Presidente Getúlio Vargas, s/n, CEP 78830-000.

VIII. Os bens imóveis destas paróquias, nos territórios acima citados, passarão a pertencer à Diocese de Rondonópolis-Guiratinga ou Mitra Diocesana de Rondonópolis-Guiratinga, com averbação desse fato à margem das transcrições correspondentes no Registro de Imóveis.

  1. A Diocese de Rondonópolis-Guiratinga é integrada pelos atuais municípios, todos eles no Estado do Mato Grosso: Alto Garças, Alto Araguaia, Alto Taquari, Dom Aquino, Guiratinga, Itiquira, Jaciara, Juscimeira, Pedra Preta, São José do Povo, São Pedro da Cipa, Rondonópolis e Tesouro e outros que forem criados.
  2. A Diocese de Rondonópolis-Guiratinga poderá ser extinta pela legítima autoridade eclesiástica. Nesse caso, os bens que constituem o seu patrimônio passarão a integrar o da pessoa jurídica que a substituir de acordo com o Código Direito Canônico.
  3. A Diocese de Rondonópolis-Guiratinga tem sede e foro na cidade de Rondonópolis-MT.

Eu Pe.Thiago Silveira Barros secretário para este ato, lavrei a ata que foi lida e assinada pelo Exmo. e Rvmo. Dom Juventino Kestering, Bispo Diocesano, e pelos Presbíteros presentes. Rondonópolis-MT, a dois de setembro de dois mil e quatorze.

 

Ata da posse de Dom Juventino Kestering

como Bispo Diocesano da Diocese de Rondonópolis-Guiratinga

 

No dia dois de setembro do ano de dois mil e quatorze, às 08:30 horas, na cidade de Rondonópolis-MT, durante Assembleia Extraordinária do Presbitério, na presença do Exmo. e Rvmo. Dom Juventino Kestering e dos Presbíteros abaixo assinantes, no Centro de Pastoral, Av. Frei Servácio, 393, cidade de Rondonópolis-MT, procedeu-se à leitura do Decretum da Congregatio Pro Episcopis, datado de 25 de junho de 2014, com Protocolo de N. 885/2013. Conforme o citado Decreto, que renomeia e remodela os limites de Dioceses da Província Eclesiástica de Cuiabá-MT, o Exmo. e Rvmo. Dom Juventino Kestering assume, “ipso facto”, como Bispo Diocesano da Diocese de Rondonópolis-Guiratinga, com todos os poderes, direitos e deveres estabelecidos no Código de Direito Canônico.

Eu Pe. Thiago Silveira Barros, secretário para este ato, lavrei a ata que foi lida e assinada pelo Exmo. e Rvmo. Dom Juventino Kestering, Bispo Diocesano e pelos Presbíteros presentes. Rondonópolis-MT, a dois de setembro de 2014.

 

Breve História da Pastoral da Diocese de Rondonópolis-Guiratinga

  1. Período – Igreja Missão Franciscana – Prelazia de Chapada dos Guimarães (1939-1965)
  2. Período – Igreja do Vaticano II – Prelazia de Rondonópolis/Diocese de Rondonópolis (1965-1992)
  3. Período – Igreja do Terceiro Milênio ou do Século Vinte Um (XXI)
  4. Período – A Diocese Rondonópolis – Guiratinga (2014)
  5. Resumo do 15º Plano de Pastoral 2013 – 2015

 

  1. Período – Igreja Missão Franciscana – Prelazia de Chapada dos Guimarães (1939-1965)

Os primeiros padres diocesanos que aqui chegaram em 1967 foram Pe. João Henning. Pe. Lothar tinha chegado três anos antes em 1964. Pe. Mário chegou em 1968. Pe. Franz. Esses encontraram uma Igreja em missão. 12 Freis Franciscanos, todos alemães, um padre diocesano paraguaio – Pe. Miguel Ortiz, ordenado em 1966, 4 padres diocesanos alemães jovens, recém-chegados. As irmãs catequistas, presentes em quase todas as paróquias, participando ativamente na pastoral.

Em 1939 a Província Franciscana de Turíngia de Alemanha assumiu o Estado de Mato Grosso como área de Missão. A área missionária se estendia de Dourados, Cassilândia, Campo Grande, Cuiabá, até Rosário do Oeste e Chapada dos Guimarães, eram as cidades existentes naquela época. Fazia parte o Pantanal mato-grossense. A pastoral era de “desobriga”. Poucos moradores, os freis conheciam quase todas as famílias. Os padres franciscanos, desde início, estiveram preocupados com o social para melhorar a situação do povo. Fundaram como instrumento uma entidade jurídica a “Missão Franciscana de Chapada”. As primeiras escrituras foram feitas neste nome. Também o Hospital de Chapada era da Missão Franciscana. Provincial na época era Frei Eucário. Dom Vunibaldo Talleur foi nomeado o 1º. Bispo Prelado de Chapada dos Guimarães e logo transferiu a sede da Prelazia para Rondonópolis. Com o tempo surgiram novas paróquias; em Rondonópolis, Fátima São Lourenço, Jaciara, Itiquira, Pedra Preta, Juscimeira. Desde cedo Dom Vunibaldo investiu no social, na educação e na catequese; quase todas as paróquias tinham uma escola. Sagrado Coração de Jesus, La Salle, Santo Antônio, Colégio de Chapada, em Jaciara, em Pedra Preta, na Vila Operária. Além das escolas os Franciscanos tinham o Hospital Frei Oswaldo. Frei Canuto, escreveu o livrinho “Socorro aos doentes do sertão”. Remédios caseiros e homeopáticos.

Mato Grosso era um só estado, um espaço imenso quase vazio. A população era uma (1) pessoa por km². Faltou toda infraestrutura, sem rodovias, sem energia elétrica, sem água encanada, sem maquinário. O acesso era o rio Cuiabá, mas a BR 163 para Campo Grande já estava aberta. Mato Grosso era um estado de imigração. A 1º onda veio do Nordeste, a 2º onda, a partir de 1980 veio do Sul. Os gaúchos trouxeram o maquinário e começaram plantar nos cerados. Todos vieram, atraídos por causa da terra, para conseguir a posse de um pedaço de chão vazio. Houve luta pela ocupação e muita injustiça, grilagem e até morte.

 

  1. Período – O Espírito Novo da Igreja do Vaticano II – Prelazia de Rondonópolis (1965 ); Diocese de Rondonópolis (1986– 1992)

Grande fruto do Concílio: Elaboração dos bispos do Brasil do Plano de Emergência (1962) com três partes:

– Renovação da Paróquia. Fazer da Paróquia uma Comunidade de fé – de culto – de caridade. Os 3 ministérios (munera) de Cristo do documento Lumen Gentium: Jesus Cristo Profeta (Palavra, Fé) – Sacerdote (Liturgia, Missa, Oração) Rei-Pastor (dimensão social). Insistia: ler com o povo a Bíblia. Foi uma das melhores experiências de pastoral, um aprendizado. Quando lemos a bíblia, o povo começa a falar da sua vida de dia a dia. Começa-se a entender a alma do povo.

– Renovação das Escolas. Naquele tempo as escolas eram particulares das irmãs.

– Renovação da Educação – MEB (Movimento de Educação de Base).

Dom Vunibaldo participou do Concílio Vaticano II. Trouxe o novo espírito do Concílio. Os padres tinham a teologia e o espírito do Vaticano II na cabeça e no coração. Durante o Concílio o Papa João XXIII reuniu os bispos brasileiros, e depois do Plano de Emergência animou-os a aplicar o PPC (Plano de Pastoral de Conjunto) e o Planejamento Pastoral. O PCC, elaborado pelo Pe. Caramuru de Belém. Teve as 6 linhas, aplicação do Concílio.

  1. Unidade – Lumen Gentium – LG
  2. Missão – Ad Gentes – AG
  3. Catequese – Dei Verbum – DV
  4. Liturgia – Sacrosanctum Concílium – SC
  5. Ecumenismo – Unitatis Reintegratio – UR
  6. Igreja no Mundo – Ação Social – Gaudium et Spes – GS

Dom Vunibaldo implantou o PPC e o Planejamento Pastoral. Convocou a 1º. Assembleia Diocesana, na Paróquia Bom Pastor. Formou a 1º Equipe de Coordenação Pastoral: Frei Patrício, Ir. Anita, Ir. Salvelina, mais tarde Pe. Dionísio. Os padres e as irmãs, unidos, nas reuniões, na formação, na convivência, na pastoral.

As décadas de 1960 a 1980 eram marcadas pela imigração. Todos os dias chegaram novas famílias. O meio de transporte era o de “pau de arara”. A maioria foi diretamente para trabalhar na roça, numa terra, no mato. Com o tempo se formaram algumas vilas: Dom Aquino, Itiquira, Jaciara, Juscimeira, Pedra Preta, São José do Povo, e outros. Começou uma agricultura braçal, com o ritmo: Derrubar a mata, queimar, plantar. Esse povo nunca tinha dinheiro. Compraram tudo “fiado” no boliche. Quando chegou a colheita do arroz, a conta era imensa e o dinheiro dava apenas para pagar a conta e começaram o novo ano de plantio novamente sem dinheiro.

Gradativamente foi acontecendo a passagem da Pastoral de desobriga. Para uma nova fase pastoral. Ao redor dos núcleos: a organização e instituição da Igreja. Começaram a construção das primeiras igrejas paroquiais, salas de catequese, salão de festa; começou a implementação do Plano de Pastoral de Conjunto (PPC), da pastoral orgânica e de conjunto. O esquema desta nova fase de pastoral era: Matriz e ao redor as comunidades rurais, e mais tarde com o crescimento das cidades, as comunidades urbanas nos bairros da periferia. O acento da pastoral foram as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). O padre vinha uma vez por mês celebrar a missa, fazer os batizados e casamentos. A preocupação era implantar o culto dominical na ausência do padre, a catequese para preparar as crianças fazer a 1º. Comunhão, a crisma, animar as comunidades se entreajudar, melhorar a vida das famílias, que na maioria eram pobres, faltou alimento e atender os doentes. Começou a formação dos agentes, catequistas, os ministros para presidir o culto dominical sem padre. Houve esforço de melhorar a situação de vida da população.

No ano de 1971/72 D. Osório W. Stoffel assumiu por 25 anos a Prelazia de Rondonópolis. Trouxe quatro padres que foram ordenados por ele e incardinados na Prelazia de Rondonópolis. Pe.Miguel Patzyk, Pe. Mieceslau e Pe. Dionísio e Pe. Libero

Rosso. Foi o tempo de investir na formação dos agentes de pastoral. Os padres reuniram-se uma vez ao mês para estudar, planejar, aprofundar. Os pontos chaves da formação eram a Igreja com rosto do Vaticano II – LG; os documentos da Igreja latino-americana, Medellin – Puebla, os documentos da CNBB, as CEBs – os ministérios. As Assembleias Diocesanas eram anuais, de planejamento pastoral. Com o tempo os padres se especializaram.

Pe. Miguel Ortiz assumiu o MCC, o Cursilho. Pe. João/Mário Henning investiram no social – Obra Kolping – Cooperativa COMAJUL – Gleba Ranchão – SICREDI . Pe. Lothar Lothar Bauchrowitz com a Caritas, as creches e a construção de casas para as famílias carentes. Pe. Gunther Lendbradl de 1976-1982 Coordenador de Pastoral foi ligado à CPT ao CIMI instituiu o Centro dos Direitos Humanos – acompanhou com Pe. Martin 2 assentamentos dos Sem Terra, mais tarde iniciou a Pastoral Carcerária, Pastoral dos Homens da Rua, Casa Esperança, Pastoral da Mulher Marginalizada.

Pe. José Cobo chegou em 1981 Foi enviado como Reitor para o Seminário em Campo Grande. Formou os padres Eriovaldo, Pe. Giovane, Pe. Juarez, Pe. Ilson, Pe. Antonino e mais tarde como Reitor do Seminário em Cuiabá formou os padres Pe. João Paulo, Pe. Volnei, Pe. José Eder, Pe. Nazaré, Pe. Ademilson, Pe. Thiago, Pe. João Henrique. Pe. Aladim, Pe. Jhonatas, Pe. Marcos, Pe. Sérgio.

Em 1986 a Prelazia de Rondonópolis se tornou Diocese de Rondonópolis. A 15 de fevereiro de 1986, pela Bula “Laetantes Omnio” do Papa João Paulo II decreta a passagem de Prelazia à condição de Diocese. E no dia 13 de julho de 1986 aconteceu a solene celebração de ação de graças pela passagem de Prelazia para Diocese. Foi um novo passo. Consolidou-se todo um trabalho de uma caminhada pastoral.

 

3º. Período – A Igreja do século XXI – do terceiro milênio – Dom Juventino Kestering 1998

Novos padres, padres jovens. Novas Congregações, os Salesianos para a paróquia Santa Terezinha – os Freis Missionários para Itiquira, – os Padres Dehonianos do Sagrado Coração de Jesus para Chapada. D. Juventino, desde que chegou investiu na Catequese, na formação dos catequistas, na elaboração do material próprio da Diocese, na formação de um novo conceito de catequese.

Os novos desafios

Com a celebração dos 500 anos da chegada dos espanhóis e dos portugueses, João Paulo II quis preparar a Igreja para acolher o novo milênio. Foi uma grande expectativa. O perdão das dívidas, a propagação de uma “nova evangelização”. Um mundo mudado. Palavras chaves deste novo mundo: urbanização, novas tecnologias, informática, um mundo plural, secularizado, migração para as igrejas pentecostais, crítica da teologia de libertação, das CEBs. Na medida em que os padres jovens começaram a assumir a pastoral, ela se rejuvenesceu. Novas cabeças, nova teologia, nova visão da Igreja, nova pastoral. A pluralidade entrou também na Diocese – a RCC – os Acampamentos – a utilização pastoral da mídia – novo estilo de liturgia – duas maneiras de entender a Igreja. A pastoral se diversificou. Surgiu a Igreja dos Movimentos, da Mídia com relativo esvaziamento da comunidade, das pastorais, da formação de lideranças.

 

4º. Período – A Diocese Rondonópolis – Guiratinga (2014)

 Esta data 24 de agosto de 2014 marcará agora em diante a história da Diocese de Rondonópolis. Não mais Diocese de Rondonópolis, mas Diocese de Rondonópolis- Guiratinga. A Diocese recebeu de presente mais seis paróquias. Estas paróquias tem a sua história diferente, uma caminhada pastoral diferente, orientações pastorais diferentes. O desafio aqui é: Integrar, mas não engolir as paróquias, vindas da Diocese de Guiratinga e que agora em diante farão parte da Diocese de Rondonópolis – Guiratinga sob a coordenação de Dom Juventino Kestering. É preciso acolher os padres, religiosos e religiosas em especial os leigos e leigas. Fazer que eles se sintam acolhidos amados e integrados. Conhecer a sua caminhada pastoral e as experiências de cada um. Responder as perguntas que os padres e leigos das paróquias vindas da Diocese de Guiratinga têm. Acolher também as suas sugestões. Começar caminhar juntos. Iniciará uma nova fase da história.

 

HISTÓRIA RECENTE

A 3ª Assembleia da Diocese de Rondonópolis-Guiratinga realizou-se entre os dias 11 a 13 de novembro de 2016. Nela foi assumido um projeto diocesano de pastoral para os anos de 2017 a 2019 conforme segue em síntese:

  1. IGREJA EM ESTADO PERMANENTE DE MISSÃO

– Retomada do projeto missionário na comunidade eclesial
– Retomar e avançar no projeto das missões populares com enfoque nos novos espaços
– Formar uma equipe diocesana de articulação que envolva os vigários forênias.

Meta 1: Desencadear na diocese e nas 21 paróquias o projeto das Missões Populares, como serviço organizado, assumido pelas pastorais, movimentos e organismos de modo permanente com setorização da paróquia.(visitas, mutirões, presença nas universidades, nas escolas, prédios, assentamentos, aldeias indígenas, nos bairros)

Meta 2: Para chegar às bases, formar, reorganizar, motivar os grupos de família e triplicar o número de grupos de família, ou grupos de reflexão ou círculos bíblicos nos próximos quatro anos.

  1. IGREJA: CASA DE INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ

– Organizar, fortalecer, implantar a Iniciação à Vida Cristã, considerando as etapas distintas da vivencia do mistério cristão; envolvendo a catequese, a pastoral do batismo, liturgia, formação de ministros, juventude, acampamentos, pastorais e movimentos.

Meta 1: Celebrar com a catequese os diversos ritos conforme as etapas da catequese de iniciação à vida cristã

Meta 2: Inserir a celebração do batismo no processo da iniciação à vida cristã, salientando os ritos, os gestos, as palavras e em especial a inserção na comunidade eclesial.

3. BÍBLIA NA MÃO DO POVO 

– Fortalecer as iniciativas já existentes na Diocese de formação bíblica como cursos bíblicos que já estão acontecendo nas paróquias, em algumas comunidades, o CEBI (Centro de Estudos Ecumênico da Bíblia).

Meta 1: Pelo menos em cada paróquia ter um curso de formação bíblica para o povo em especial nas periferias.

Meta 2: Motivação constante e mutirões de aquisição da Bíblia através de (consórcio bíblico, projeto bíblia em prestação). Com adolescentes, crianças e também adultos: projeto troque em três meses o valor de crédito para celular para a compra de uma bíblia

Meta 3: Criar o hábito de carregar a bíblia na bolsa, no carro iniciar os encontros, cursos, reuniões, catequese, encontro da pastorais e movimentos …. com a leitura do evangelho do dia.

Meta 4: Capacitar na paroquia, os animadores/as dos circulo bíblicos ou grupos de família, catequistas, pregadores de retiro de acampamento, para melhor dinamizarem os grupos de família e pregações.

  1. IGREJA: IGREJA COMUNIDADE DE COMUNIDADES

– Fortalecimento ou criação dos CPPs (Conselho de Pastoral Paroquial) e CPCs (Conselho de Pastoral da Comunidade) onde ainda não existe; Formação específica para coordenadores para as comunidades.

– Iniciar o fortalecimento da comunidade com a formação dos ministros, de coordenação, da Palavra, da comunhão eucarística, da visitação, das exéquias e outros. Responsável por esta formação é a coordenação diocesana de ministérios junto com os vigários foraneos.

. Levar às comunidades alguns serviços pastorais como crisma, matrimônio, formação, secretaria paroquial para as comunidades.

Meta 1: Fortalecer o CPP como espaço de estudo da realidade da Paróquia, da cidade; espaço para escuta de cada comunidade, lugar de estudo dos documentos da Igreja e de avaliação da caminhada pastoral conforme o Plano Diocesano de Pastoral

Meta 2: Setorizar a paróquia com ministros da coordenação e fortalecer a comunidade trazendo os serviços para a mesma (celebração da comunhão eucarística, celebração da crisma, celebração da Palavra com distribuição da eucaristia nos finais de semana).

Meta 3: Instituir o ministério da visitação, ministro da dor, do consolo, da presença para atender os idosos, acamados, hospitalizados, pessoas que sofreram graves acidentes, pessoas eram entes queridos.

Nos próximos anos aumentar em 150, o número de comunidades eclesiais (novos templos, aluguel de velhas garagens, oficinas, compra de toldos, varandas das casas, pátios da escolas ….. )

Meta 5: Nos próximos quatro anos aumentar em mais 300 ministros da comunidade com Metodologia evangelizadora: pregação (EG, 135. 145), escuta (EG, 154), iniciação cristã (EG, 163ss), ação social (EG, 17ss). A Igreja necessita de ministros que desenvolvam a comunicação direta e com linguagem simples. Com esses elementos é possível atender aquilo que é de direito do Povo de Deus nos centros urbanos e nos centros rurais, nos assentamentos, nas aldeias indígenas … e sem esperar. Abrir um leque de possíveis ministérios que passam elencar inspirado em Atos 12,6ss: “Há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo”.

– Ministério do aconselhamento pastoral – Ministério da penitencia e reconciliação ordinária – Ministério das exéquias

– Ministério da pregação que alimenta a fé – Ministério da espiritualidade cristã – Ministério. das culturas juvenis –

  • Ministério da política – Ministério da caridade ativa

– Ministério da Piedade Popular – Ministério da dor e da cura – Ministério de formador de lideranças – Ministério de itinerância – Ministério diaconal com maior liberdade de ação, mais evangelizadores que burocráticos.

Meta: 6: Criar o Projeto Paróquias Irmãs. As paróquias com melhores condições ajudar as mais carentes, com recursos, construção de um templo, de um centro de catequese, de um espaço para se reunir, ou ajuda para formar um líder de pastoral.

5.VIDA PLENA PARA TODOS

– Criação e organização da Pastoral Social em todas as paróquias

.Organização de núcleos de estudo sobre a Pastoral Social,

.Identificação de excluídos e necessitados nas paróquias,

.Fazer levantamento dos problemas sociais mais gritantes na paróquia, . Uma Igreja pobre para os pobres,

.Dinamizar a Semana Social e a Campanha da Fraternidade com ações concretas,

.Estabelecer ações de comportamento e transformação social. A ação social deve permear todas as ações na paróquia,

Meta 1: Criar ou reorganizar a Pastoral Social em todas as 21 paróquias da diocese, com uma identidade que caracteriza o rosto da paróquia na área social.

Meta 2: Implementar a Semana social com diversas iniciativas, dias de estudo, fórum, simpósios, Construir parcerias para a realização da Semana Social que ocorre de 01 a 06 de setembro de cada ano.

Meta 3: Efetivar a presença nos assentamentos e aldeias indígenas e as paróquias das cidades assumir a construção de um templo numa comunidade carente.

Meta 5: Retomar a Escola de Cidadania em nível diocesano em parceria com congregações religiosas, Conselho d Lei os e outras entidades (UFMT, OAB, Observatório Social.

Remodelação dos limites da Diocese de Rondonópolis-Guiratinga

No dia dois de setembro do ano de dois mil e quatorze, às 08:30 horas, na cidade de Rondonópolis-MT, durante Assembleia Extraordinária do Presbitério, na presença do Exmo. e Revmo. Dom Juventino Kestering e dos Presbíteros abaixo assinantes, no Centro de Pastoral, Av. Frei Servácio, 393, cidade de Rondonópolis-MT, procedeu-se à leitura do Decretum da Congregatio Pro Episcopis, datado de 25 de junho de 2014, com Protocolo de N. 885/2013. Com este decreto deixou de ser diocese de Rondonópolis e passou a ser denominada Diocese de Rondonópolis-Guiratinga, no Estado de Mato Grosso, renomeada e remodelada e munida das prerrogativas que por sua natureza lhe são inerentes, devidamente registrada no Cartório do 3º Ofício de Rondonópolis-MT, sob o n. 7032, do Livro B/23, de 15 de julho de 1986, após a remodelação dos seus limites, passou a ser denominada Diocese de Rondonópolis-Guiratinga, gozando “ipso facto” de Personalidade Jurídica, com CNPJ de nº. 03.843.307.0001-42, sediada na Av. Frei Servácio, 393, Bairro La Salle, CEP – 78710-750, Rondonópolis-MT, tem seu Estatuto corporificado no Código de Direito Canônico, vigente na Igreja Católica, datado de 25 de janeiro de 1983; como tal é reconhecida pela Legislação Brasileira, com as prerrogativas garantidas pela Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.

No dia 25 de junho de 2014, dom Juventino Kerstering, passa a ser bispo diocesano da diocese de Rondonópolis-Guiratinga, ministério que exerce até a data atual.

E O TREM DAS CEBS COMEÇA ANDAR

 O trem das CEBS saiu de Londrina/PR e segue o caminhoA próxima estação será na cidade de Rondonópolis, no coração de Mato Grosso. Tal decisão foi definida no término do 14º Encontro Intereclesial, realizado de 23 a 28 de janeiro de 2018, em Londrina/PR. Com muita alegria a Diocese de Rondonópolis-Guiratinga/MT, terra de Boe-Bororo, povos originários deste chão, assumiu sediar o 15º Intereclesial.

(Encontro da Ampliada Nacional das CEBs em Rondonópolis – MT, Julho de 2018)

A Ampliada Nacional das CEBs, de 05 a 08 de julho de 2018, reunida em Rondonópolis/MT, teve como propósito proceder a avaliação do 14º Intereclesial, bem como projetar horizontes para o 15º Intereclesial a se realizar inicialmente em julho de 2022. E reforçou: “A comunidade cristã de base é o primeiro e fundamental núcleo eclesial, que deve, em seu próprio nível, responsabilizar-se pela riqueza e pela expansão da fé, como também pelo culto que é sua expressão. Ela é célula inicial da estrutura eclesial e foco de evangelização, e atualmente fator primordial de promoção humana e de desenvolvimento. A comunidade se formará na medida em que seus membros tiverem um sentido de pertença de nós que os leve a ser solidários, numa missão comum, numa participação ativa, consciente e frutuosa na vida litúrgica e na convivência comunitária” (Med,1969, p. 92).

No dia 15 de dezembro de 2018 reuniu-se no Centro de Pastoral da Diocese de Rondonópolis-Guiratinga – CEPA, o Secretariado Provisório em preparação ao 15º Intereclesial da CEBs, composto pelos presentes: Dom Juventino Kestering, Pe. José Éder Ribeiro Lima, Pe. Josivan Calisto de Arruda da Diocese de Primavera-Paranatinga, Marilza Schuina da Arquidiocese de Cuiabá, Adilson José Francisco, Rinaldo Cardoso Meira, Eliene Paulina, Ademir Gonzales Pauliquevis Júnior Coordenador diocesano das CEBS e, como convidada Maria Aparecida da Coordenação Diocesana de Pastoral.

(Participantes do secretariado executivo ampliado)

No término do encontro da Ampliada Nacional das Cebs, realizado em Cuiabá entre os dias 24 a 27 de janeiro de 2019, foi escolhido tema e lema do 15º Intereclesial a ser realizado em Rondonópolis-MT entre os dias 19 a 24 de julho de 2022. O tema “Cebs: uma Igreja em saída na busca da vida plana para todos e todas” com o lema “Vejam! Eu vou criar novo céu e uma nova terra” (Is 65,17), levou-se em consideração o pedido do Papa Francisco numa Igreja em saída, que vai ao encontro das periferias sociais e existências. Igreja presente, que anuncia o Evangelho, atinge o coração para que “todos tenham vida plena”. Não para pouco privilegiados, mas vida para todos, para o planeta, para os povos independentes de raças, cultura ou credo.

Dias 24 a 27 de Janeiro de 2019 AMPLIADA NACIONAL DAS CEBs, animação das CEBS nas dioceses bem como os primeiros indicativos para a caminhada ao 15ª Intereclesial, por isso tragam sugestões das suas Comunidades Eclesiais de Bases, das Paróquias, das Dioceses e dos Regionais.

No dia 17 de maio de 2019 foi definida a elaboração de “Marco referencial do 15º, situando o contexto social, histórico, cultural e religioso do centro oeste, mais precisamente da diocese de Rondonópolis-Guiratinga, onde se realizará o Intereclesial. O Marco referencial é diferente do Texto base que se fundamenta sobre o tema e lema do evento. Na Ocasião também foi elaborado um pré-planejamento das ações do antes, durante e depois do Intereclesial.

Entre outros assuntos decidiu-se que o símbolo do Intereclesial será apresentado na Assembleia dos bispos Em aparecida, bem como dom Juventino levará para apresentar ao papa por ocasião da Visita Ad Limina.

Na AMPLIADA NACIONAL DAS CEBs, 23 a 26 de janeiro de 2020, Padre José Éder Ribeiro Lima, depois de escutar o Secretariado e a Coordenação Nacional das CEBS apresentou a proposta de vagas por Regional para participar do 15º Intereclesial.. Foi decidido que o Intereclesial vai contar com 1.500 delegados, mais 500 vagas para os bispos, membros da Ampliada Nacional e convidados, da América Latina, Europa e outros países, somando um total de dois mil participantes. O mesmo ressaltou que os índios informaram o desejo de participar do evento como membros ativos.

Reunião do Secretariado diocesano da CEBs e Coordenação Nacional das CEBs,. Relatório nº 2. Na tarde do dia 26 de janeiro de 2020, no Centro de Pastoral da Diocese de Rondonópolis-Guiratinga reuniram-se os integrantes do Secretariado Ampliado com a coordenação Nacional da CEBs: Pe. José Éder Ribeiro Lima, Adilson José Francisco, Dom Juventino Kestering, Dom Gabirel Marchesi, Maria Aparecida Silva, Marilza Schuina, Pe. Josivan Calixto de Arruda, Roberto e Maria Rossi, Rinaldo Cardoso Meira, e os membros da Coordenação Nacional: Carlos Jardel Dos Santos (Grande Região Nordestão), Neurimar Pereira da Silva (Grande Região Nortão), Raquel do Nascimento da Silva (Grande Região Lestão), Salete Bagolin Bez (Grande Região Sulão), Seleida (Grande Região Oestão), Celso Pinto Carias (Assessor Nacional da Ampliada Nacional das CEBs), – Pe. Vileci Vidal (Crato-CE), além de Téa.

Na ocasião Adilson José apresentou o projeto “Concurso do Cartaz do 15º Intereclesial das CEBs 2022 – Edital Nº 1 de abertura das inscrições”.

 

 

 

No dia 22 de maio de 2020, das 19:00 horas às 20:30 no horário de Mato Grosso a reunião virtual entre os membros do Secretariado do 15º Intereclesial e coordenação Nacional das CEBs. Contou com a presença virtual de Salete, Adilson, Marilza, Celso, Jardel, Dom Juventino, Cidinha, Rinaldo. Constou da agenda: Carta às comunidades, Carta para animar as comunidades neste tempo de pandemia, encaminhamentos para o 15º Intereclesial na perspectiva da sinodalidade, Site-Cebs, funcionamento e alimentação de matéria, incentivar os GTs de trabalho.

O que já está definido: Tema, Lema, símbolo, oração do 15º Intereclesial, Secretariado diocesano. A celebração do dia D no dia 15 de cada mês. Material para galar sobre comunidade e intereclesial nas comunidades, Coordenação Nacional das CEBs, Grupos de Trabalho, em elaboração o Texto Base, o rito da chegada da cruz, Marco Referencial, data da realização do Intereclesial: 18 a 22 de julho de 2023. Anteriormente o evento estava marcado para 2022, mas em decorrência da pandemia foi transferido para 18 a 22 de julho do ano 2023.

Qualquer informação você poderá obter com a secretaria do 15º Intereclesial: Elaine Moraes, pelo telefone (66) 99916-6757.

 

 

NOTA SOBRE FALECIMENTO DE DOM JUVENTINO KESTERING 

Rondonópolis 28 de Março de 2021

A diocese de Rondonópolis-Guiratinga comunica a todos os padres, religiosos (as)
e a todo o povo de Deus que Dom Juventino Kestering teve seu quadro agravado
consideravelmente a partir de ontem.
Dom Juventino Kestering começou a sentir os sintomas no dia 25/02. Testou
depois positivo para o COVID 19 e estava fazendo o tratamento em casa. No dia
(11/03/2021), se sentiu indisposto, com a saturação baixa e com febre, quando foi levado
para o hospital e o médico infectologista optou por deixá-lo internado.
De acordo com as informações dadas pelos médicos que o acompanhavam
na UTI, Dom Juventino sofreu uma parada cardíaca às 9h45 desta manhã, vindo a
falecer.
Diante do relato seguro dos médicos, Dom Juventino já não tinha mais o
vírus da Covid19 ativo e, por não estar mais transmitindo será permitido o velório,
com exigências para a forma da urna funerária e seguindo rigorosamente os
protocolos de segurança, distanciamento e higiene, na Catedral Santa Cruz em
Rondonópolis. Acerca do Sepultamento, ainda não se tem uma precisão no
momento, e a comunicação será feita depois.
Pedimos a todo o povo de Deus que mantenhamos a nossa comunhão e preces
pelo descanso eterno do nosso querido Bispo e bom Pastor.
A Dom Juventino a nossa gratidão eterna!
Em cristo, nossa Páscoa,

 

Pe. Gunther Lendbrald       Pe. Jose Eder R. Lima
Vigário Geral                       Coord. de Pastoral

 

 

ANEXONOTA-de-Falecimento

PADRE ADMINISTRADOR DIOCESANO

 

Rondonópolis, 10 de abril de 2021

“Eu vim para servir e não para ser servido” (Mc 10,45)
Estimados irmãos (as), no dia 08 de julho de 2006, com este lema: “eu vim para
servir e não para ser servido”, tirado do evangelho de São Marcos, fui ordenado presbítero
nesta diocese de Rondonópolis-Guiratinga. Já se passaram quase 15 anos de missão, onde
tive a alegria de compartilhar a vida com vocês e com todos os demais fiéis das paróquias
por onde passei, e atualmente com os fiéis da Catedral Santa Cruz.
Dado a páscoa definitiva do nosso bispo diocesano, Dom Juventino Kestering, no
dia 30 de março, os membros do colégio de consultores, me elegerem administrador
diocesano deste chão de missão que é a Igreja de Rondonópolis-Guiratinga. Quero dizer,
a todos vocês meus irmãos (as), que assumi com alegria esta nova missão, me deixando
ser guiado pelo convite de Jesus, que se colocou a serviço de todos e motivou os seus
seguidores (as) a fazerem a mesma coisa: “quem quiser ser servido, se coloque na
condição de servos de todos”.
Com os membros do colégio de consultores (Pe. Gunther, Pe. Cobo, Pe. José
Moreira, Pe. Nazaré, Pe. Jefferson, Pe. Jhony e Pe. Arthur) queremos continuar os serviços
tão bem executados pelos bispos, que com alegria serviram a esta diocese (Dom
Vunibaldo, Dom Osório e Dom Juventino), até que o Papa Francisco nomeie um novo bispo
para a nossa igreja local.
Neste processo, queremos viver constantemente o diálogo e a escuta, numa Igreja
comunhão-participação, em uma Igreja “sinodal”, uma Igreja Samaritana. Queremos viver
a fraternidade entre irmãos e irmãs, que caminham sempre unidos e de mãos dadas no
anúncio de Jesus Cristo e na construção do seu reino de amor. Queremos continuar sendo
uma igreja próxima, sensível e solidária às pessoas que estão nas periferias sociais e
existenciais, uma igreja preocupada e zelosa com a “casa comum”. Uma igreja comunidade
de comunidades.
Por fim, desejo a todos (as) vocês êxito na missão. Na igreja ministerial, na igreja
povo de Deus, vamos construindo o Reino inaugurado por Jesus Cristo de Nazaré. Juntos
somos mais fortes.
Que o Sagrado Coração de Jesus e Nossa Senhora Aparecida, continuem nos
abençoando e nos conduzindo em nossos caminhos.
Fraternalmente!

Pe. Jose Eder Ribeiro Lima
Administrador Diocesano – Diocese de Rondonópolis-Guiratinga

ANEXO: Mensagem a todo o povo de Deus.

 

Atualização 2021