Assembleia Aponta para ‘Continuidade’ da Ação Pastoral em Andamento na Diocese

A igreja particular de Rondonópolis-Guiratinga não deverá viver, em 2024, nenhuma mudança mais severa na ação pastoral atualmente em curso nas suas 22 Paróquias das cidades de Alto Araguaia, Alto Garças, Alto Taquari, Dom Aquino, Guiratinga, Itiquira, Jaciara, Juscimeira, Pedra Preta, Rondonópolis, São José do Povo, São Pedro da Cipa e Tesouro. “Acho que nós vamos dar uma continuidade”, opinou o bispo diocesano, Dom Maurício da Silva Jardim, ao final da 10ª Assembleia de pastoral diocesana, que reuniu no último final de semana, de sexta a domingo, dias 27, 28 e 29/10, nas dependências do Centro Pastoral (Cepa), cerca de 160 delegados representantes das suas mais de 280 comunidades, incluindo seus padres e o bispo Dom Maurício, que dirigiu os trabalhos junto com padre José Éder Ribeiro Lima, vigário geral e coordenador diocesano de pastoral.

COMPROMISSOS – Com o tema ‘Renovar a Comunidade’ e foco na iniciação à vida cristã, a assembleia realizou um grande diagnóstico das principais demandas das comunidades paroquiais do ponto de vista prático. Demandas resumidas em um vídeo de mais de 40 minutos, apresentado ainda na sexta, 27/10, logo após a Missa de abertura, com as manifestações dos diversos representantes paroquias. “Essa renovação se dá por meio do amor do primeiro encontro com Jesus. Tudo parte desse encontro com a pessoa de Jesus”, apontou Dom Maurício, enfatizando que essa renovação ocorra “pela inserção das pessoas na comunidade, formação permanente, escuta da palavra e ação caritativa da igreja através das pastorais sociais. São muitos compromissos assumidos”, frisou.

Dom Maurício ainda se referiu ao conteúdo do vídeo apresentado como os “gritos das comunidades” e “mensagens que iluminaram a assembleia”, apontando para respostas concretas às demandas atuais de cada comunidade e ajudando a pensar para frente; “onde nós queremos chegar”.

SINODALIDADE E CONTINUIDADE – Dom Maurício acentuou ainda que os três dias do encontro transcorreram “dentro do espírito da sinodalidade, de caminhar juntos, conforme tem pedido o Papa Francisco”, no exercício do escutar a realidade: “Todo mudo aqui pode participar e falar e todos nós nos escutamos e estivemos à escuta do Espírito. Para ouvir e discernir o que o Espírito Santo está dizendo para a nossa igreja hoje”.

Em relação aos caminhos apontados pela assembleia para a ação pastoral em 2024, o bispo defendeu que a Diocese, basicamente “dará continuidade” ao caminhar pastoral do ano em curso. “Eu vejo que a nossa diocese está muito bem alinhada com aquilo que, a nível nacional e a nível regional, está se discutindo, colocando no centro, sempre, a renovação da comunidade”, explicou ele, acrescentando o aguardar das novas diretrizes da ação evangelizadora da CNBB, ainda em construção: “Eu acho que nós vamos dar uma continuidade. Nós estamos num processo de comunhão com a Igreja no Brasil e com o Papa Francisco”, completou.

BASES – Dom Maurício finalizou explicando que as demandas apresentadas e caminhos apontados nas discussões da assembleia formarão um documento que será encaminhado para todas as paróquias, como norte das futuras ações pastorais nas mais de 280 comunidades que fazem parte da Diocese: “Agora tudo isso aqui vai a paróquia, no Conselho de Pastoral, para as nossas paróquias e comunidades colocarem em prática lá na sua base”, dentro do objetivo precípuo de renovar cada comunidade de acordo com suas demandas.

FORMAÇÃO – Considerado “carro chef em termos de formação” e capacitação pastoral, para qualificar os leigos e leigas na sua missão evangelizadora, o curso diocesano de teologia para leigos foi reestruturado para acontecer em dois anos – 2024/2025 – com aulas em um final de semana por mês na sede da Diocese.

Segundo Dom Maurício, trata-se de formação essencial para todo agente de pastoral da Igreja, mas preferencialmente para formar agentes e ministros extraordinários da eucaristia, catequese, coordenadores e pregadores, entre outros.

PASCOM DIOCESANA

NILTON MENDONÇA