Eis o Tempo de Conversão

MISSA DE QUARTA – FEIRA DE CINZAS 

 

No dia 17 de fevereiro de 2021, com a celebração de 4ª feira de cinzas, na Catedral Santa Cruz, presidida por Dom Juventino Kestering e concelebrada pelo pároco Padre José Éder Ribeiro Lima, com a celebração, marcou o início do tempo da quaresma. O templo estava com número elevado de fieis. Além do sentido da quaresma com a imposição das cinzas, a Igreja propõe iniciar esse tempo com gestos concretos de conversão e de mudanças de vida. As cinzas colocadas sobre a cabeça são um sinal da disposição para caminhar com Jesus e com os irmãos.

Segundo o papa Francisco na sua homilia nesta 4ª feira de cinzas “A quaresma é uma viagem que envolve toda a nossa vida, tudo de nós mesmos. É o tempo para verificar as estradas que estamos percorrendo, para encontrar o caminho que nos leva de volta a casa, para redescobrir o vínculo fundamental com Deus, do qual tudo depende” e ainda continuou o Papa: “A quaresma é discernir para onde está orientado o coração. Tentemos saber: Para onde me leva o «navegador» da minha vida, para Deus ou para mim mesmo? Vivo para agradar ao Senhor, ou para ser notado, louvado, preferido? Tenho um coração «dançarino» que dá um passo para a frente e outro para trás, amando ora o Senhor ora o mundo, ou um coração firme em Deus? Sinto-me bem com as minhas hipocrisias ou luto para libertar o coração da simulação e das falsidades que o têm prisioneiro?,.

Em todo Brasil, na 4ª feira de cinzas teve início a 57ª Campanha da Fraternidade com tema:Fraternidade e diálogo: compromisso de amor” e o lema: “Cristo é a nossa paz: do que era dividido fez uma unidade” (Ef 2,14). Com este tema a Igreja convida os cristãos para a caminhada de conversão neste período de quaresma. Estamos num caminho rumo à Páscoa e para viver bem a quaresma é preciso ter olhar voltado para a Páscoa. Lembramos o rosto sofrido de Jesus, mas também o rosto dos irmãos especialmente neste ano, conforme a Campanha da Fraternidade, os que são vítimas da falta de diálogo, da intolerância e da falta de acolhimento. A Campanha da Fraternidade ilumina de modo particular os gestos fundamentais desse tempo litúrgico: a oração, o jejum e a esmola.

Além de apresentar o sentido de vida proposto por Jesus nos Evangelhos a Campanha da Fraternidade indica a compaixão, a ternura e o cuidado como exigências fundamentais da vida para relações sociais mais humanas; Fortalecer a cultura do encontro, da fraternidade, do cuidado como caminhos de superação da indiferença e da violência.

 “A Campanha da Fraternidade celebrada na quaresma, intensifica o convite à conversão. Ela contribui decisivamente para que este processo ocorra e alargue o horizonte da vivencia da fé, na medida em que traz, para a reflexão eclesial, temas de cunho social para suscitar ações transformadoras, segundo o Evangelho”.

 

 

Pastoral da Comunicação (Pascom)

Diocese de Rondonópolis-Guiratinga