Dia Mundial dos Pobres

ESTENDER A MÃO EM TEMPO DE PANDEMIA

 

No 33º Domingo do Tempo Comum, 15 de novembro de 2020, celebra-se o Dia Mundial dos Pobres instituído pelo papa Francisco. Entende que “são inseparáveis a oração a Deus e a solidariedade com os pobres e os enfermos”.

Para este ano o lema é “Estende a tua mão ao pobre” fazendo ver que ao estender a mão, ao abrir os olhos e olhar para a realidade das pessoas veem-se multidões de pobres. É dia especial que procura chamar a atenção para a condição dos pobres.

O Papa lembra que é difícil “manter o olhar voltado para o pobre”, mas assinala que isso é “tão necessário para imprimir a justa direção à nossa vida pessoal e social”. “Não se trata de gastar muitas palavras, mas antes de comprometer concretamente a vida, impelidos pela caridade divina”.  O papa exorta que “uma pessoa em condições de pobreza não cessa de nos provocar e questionar”. “Como podemos contribuir para eliminar ou pelo menos aliviar a sua marginalização e o seu sofrimento? Como podemos ajudá-la na sua pobreza espiritual?”. Neste particular, Francisco frisa a importância do envolvimento da “comunidade cristã” nesta “experiência de partilha”. “E, para servir de apoio aos pobres é fundamental viver pessoalmente a pobreza evangélica”.

“Estender a mão leva a descobrir, antes de tudo a quem o faz, que dentro de nós existe a capacidade de realizar gestos que dão sentido à vida. Quantas mãos estendidas se veem todos os dias!” – escreve o Santo Padre.

Para o Papa, “estender a mão é um sinal: um sinal que apela imediatamente à proximidade, à solidariedade, ao amor”. São muitas as mãos estendidas prontas a ajudar em tempo de pandemia: “Nestes meses, em que o mundo inteiro foi dominado por um vírus que trouxe dor e morte, desconforto e perplexidade, pudemos ver tantas mãos estendidas!”.

 O Papa ainda insiste “Agir por amor, dizendo não à indiferença” e a necessidade de “ações concretas para apoiar os mais vulneráveis”.  “Estende a mão ao pobre” faz ressaltar, por contraste, a atitude de quantos conservam as mãos nos bolsos e não se deixam comover pela pobreza, da qual frequentemente são cúmplices também eles. A indiferença e o cinismo são o seu alimento diário”.

Mãos estendidas que sejam ajuda e partilha com o pobre. Segundo papa Francisco, o “Dia Mundial dos Pobres é para ajudar as comunidades e cada batizado a refletir como a pobreza está no âmago do Evangelho”.

 

Fonte: Vatican News