Tarde de Espiritualidade: “Senhor, vós me perscrutais e me conheceis” (Sl 138(139))

Os Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão Eucarística de nossa Paróquia participaram na data de ontem (14/03) de uma Tarde de Espiritualidade, sob a condução / orientação de nosso Pároco, o Padre Sérgio Henrique Zanon. Como base desse encontro o padre Sérgio utilizou-se da Sagrada Escritura – Salmo 138(139) e de parte do primeiro capítulo do livro “Tecendo o Fio de Ouro” (Maria Emmir O. Nogueira & Silvia Maria Lima Lemos). Nesse encontro fomos convidados e reviver nossa história, pois, conforme nos alertou o padre Sérgio: “Não há conversão se não olharmos para trás… A transformação ocorre com o tempo.”. Nesse sentido, fomos orientados a perceber que o que cada um de nós é hoje, o é pela história de vida que nos formou, que nos fez. “Nossa personalidade influencia com o nosso jeito de rezar, com nossa espiritualidade.” (Pe. Sérgio), e assim, é preciso entendermos a fé e fazer a experiência em Deus – não de forma dicotômica (realidades contrárias), sem cultivarmos uma espécie de esquizofrenia espiritual (não comportar a fé conforme o ambiente). Fomos motivados a refletir e responder algumas perguntas a partir da explanação do texto (Tecendo o Fio de Ouro): “Quem eu sou? Será que uma das pessoas que fica insegura diante do meu passado ou daquilo que vivo agora, por que não consigo entender pela razão ou pela lógica? Ou será que sou uma pessoa aberta a tocar com confiança no mistério da minha vida e me entregar a ela? A partir da Leitura Orante do Salmo 138(139) fomos motivados a responder: “Como identifico a presença de Deus na minha vida?”. “Quais os sinais de amor, confiança e gratidão têm sido gerados na minha relação com Deus e com o próximo?”. Foi uma tarde de profunda reflexão para cada um de nós, na qual sentimos a importância de “conhecer a si mesmo”, de saber que cada um de nós “age por meio de Deus”, e que “Deus nos surpreende”. Agradecemos ao Padre Sérgio a oportunidade de juntos, em curto espaço de tempo, cada um de nós resgatar um pouco da nossa história, de desvendarmos o “universo oculto que está dentro de nós”, parte de nossa “memória afetiva”, e nos levar a reconhecer que “uma palavra dita com sinceridade pode mudar uma história”.

 

Márcia C. Moraes C. Videira / MESCE / Paróquia São Domingos Sávio