Convidamos a todos a participarem

“ONDE HOUVER ÓDIO QUE EU LEVE O AMOR. SÃO FRANCISCO DE ASSIS”

No dia 03 de Outubro de 2019 a Paróquia Franciscana Sagrado Coração de Jesus, celebrou o trânsito de São Francisco de Assis a morte de São Francisco, qual chamava de “irmã morte corporal”. Os jovens da paróquia junto dos seminarista apresentaram por meio de teatro e foram apreciados pelos fiéis e pela família franciscana (religiosos e religiosas).

Os freis convidam a todos a participarem da Santa missa no dia 04 de outubro de 2019  em comemoração do dia de São Francisco de Assis às 19:00 horas na Matriz Sagrado Coração de Jesus.

Hoje é comemorado o dia do Santo mais admirado pela igreja Católica Apostólica Romana.

São Francisco de Assis, o padroeiro dos animais e da natureza, também conhecido por ser o santo dos pobres.

Nasceu em Assis (Itália) em 1182 filho de pais ricos, viveu uma infância e juventude no luxo, foi um jovem vaidoso, oferecia as cortesias festas luxuosas, mas tudo isso ficou para trás a partir do dia em que teve uma experiencia com Deus.

Ao ir a Guerra, onde ficou dias presos, sentiu-se doente, momento em que é comum sentimos fracos e vulneráveis, onde as coisas do munto “riqueza e vaidade” já não tem tanta importância.

Para alguns a doença pode ser o fim, para Francisco de Assis foi um grande começo, onde ouviu o chamado de Deus “Francisco, a quem é melhor servir, ao amo ou ao criado?”.  Retornou para casa e com a oração foi entendendo que Deus queria algo a mais dele! 

Francisco passou a visitar os doentes, a viver a caridade, doou seus bens e começou a ter um espirito pobre, piedoso, cheio de amor e compaixão. “Felizes os pobres no Espírito porque deles é o reino do Céus Lc 6,20.”

Em um dia enquanto rezava na Igreja de de São Damião sentiu que o crucifixos lhe pediu três vezes  “Francisco, vai e repara a minha Igreja, como vês, está toda em ruínas” acreditando ser um pedido de Deus, Francisco vendeu os bens da loja de seu pai e entregou o dinheiro ao padre para reforma a igreja e pediu – lhe para ingressar a vida religiosa.

O padre aceitou que ficasse, mas não o dinheiro. Seu pai o buscou, golpeou-o furiosamente e, ao ver que seu filho não queria retornar para casa, exigiu o dinheiro. Francisco, ante o conselho do Bispo, devolveu-lhe até a roupa que levava no corpo.

“Deus sempre tem um chamado para nós, como chamou a Virgem Maria, chamou José do Egito, Moisés, Samuel e outros Santos e Apóstolo da Igreja. Deus sempre nos convida a viver em seu amor de Pai”.

Francisco de Assis, decidido a cumprir as Escrituras sagradas, passa a viver voltado apenas para o espírito. Seus sermões eram cada vez mais frequentados, sua fama vai se espalhando e as poucos já tinha seguidores, dispostos a formar uma nova ordem religiosa.

Em 1208, pede autorização ao papa para fundar uma irmandade mendicante. Em 1219 estava fundada a “Ordem dos Irmãos Mendigos de Assis”, que se instalou em cabanas no alto dos montes e no interior das cavernas, renunciando qualquer forma de propriedade.

Ordem dos Franciscanos

Em 1215, no intuito de resguardar a autoridade papal, o Concílio de Latrão reconhece a “Ordem dos irmãos Menores de Assis”.  O Cardeal Ugolino é designado “protetor” da Ordem. Francisco consente repartir seus discípulos em dois grupos para seguir em peregrinação pelo mundo para disseminar o sentimento da fé cristã e converter os infiéis.

Durante a peregrinação, os franciscanos tiveram seus primeiros martírios, cinco discípulos foram mortos, em Ceuta, pelos muçulmanos pois recusarem sua conversão ao islamismo.

Francisco de Assis embarca para a Terra Santa, onde é aprisionado e levado ao Sultão. Para mostrar a superioridade da fé cristã, Francisco anda sobre brasas e imediatamente é libertado.

Em 1220, Assis volta para a Itália e encontra uma cisão no movimento. Alguns discípulos, pressionados por Ugolino, preconizam uma reforma, com novas “regras”, menos severas quanto ao voto de pobreza.

Em 1221, Assis apresenta um texto com a nova “Regra” para a ordem: “Observar o Santo Evangelho, viver da obediência, da castidade e não possuir absolutamente nada, e só dividir a pobreza”.

O texto é recusado pelo cardeal Ugolino. Em 1223, o texto é retocado e finalmente aceito pelo papa Honório III. Os franciscanos perdem muito dos traços que os distinguiam.

Morte

Em 1224, decepcionado e doente, Francisco de Assis é obrigado a moderar suas atividades. Nesse mesmo ano renuncia a direção efetiva da irmandade que criara, e em companhia dos discípulos parte em direção à floresta, para viver em contato com a natureza.

Conta-se que na floresta, em sua presença, os peixes saltavam da água e os pássaros pousavam em seus ombros. Certo dia orando, no alto do rochedo, desceu do céu um serafim de asas resplandecentes, trazendo nos braços uma cruz.

Quando a imagem desaparece, Francisco percebe marcas de sangue nas mãos e pés, como se tivessem sido atravessados por pregos. Doente, Francisco implora que o levem para Assis, onde quer morrer.

São Francisco de Assis faleceu assistido pelos discípulos, em Assis, Itália, no dia 3 de outubro de 1226. Dois anos depois de sua morte, é canonizado pelo papa Gregório IX.

Na igreja de São Francisco de Assis, Assis, Itália, inaugurada em 1256, estão guardados os restos mortais do santo.

 

 

Eliene Paulina