PALESTRA COM O PROFESSOR DR. PE. ROSIMAR JOSÉ DE LIMA DIAS
Na noite do dia 13 de agosto de 2019 realizou-se, das 19:00 às 22:00 horas, nas dependências da Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus, em Rondonópolis, o Simpósio sobre a família com o tema: “A família, como vai? Uma reflexão sistêmica sobre a realidade da família contemporânea”. Foi uma iniciativa das 10 paróquias da Forania cidade Rondonópolis e contou com a presença do Professor Dr. Pe. Rosimar José de Lima Dias, especialista em psicologia clinica.
A coordenação foi de Padre José Éder Ribeiro Lima, pároco da Catedral e Coordenador Diocesano de Pastoral. Constou da programação, um momento de acolhida e apresentação por paróquia, oração inicial. O palestrante iniciou sua explanação afirmando que “é preciso cuidar da família para que seja saudável e para isso faz-se necessário ora reconstruir, ora sarar feridas, ora reaproximar”. Como fundamentação citou o Papa Francisco em sua Exortação Apostólica “Sobre o amor na família”. Cada um sinta-se chamado a cuidar da família com amor da vida das famílias porque “elas não são um problema, sobretudo uma oportunidade” (cf AL 7).
Continuou o explanador situando os participantes no contexto das mudanças que ocorrem na família em especial a partir dos anos de 1990. Mudanças na estrutura e sistema da família. Insistiu também que o casal passa por etapas e que cada etapa exige respostas e posturas. Salientou: “etapa da formação do casal, tempo do namoro, do noivado, do casamento, dos primeiros anos de casados. Etapa do casal com filhos pequenos, as mudanças e readaptações para esta realidade. Etapa dos filhos na escola, filhos adolescentes. Etapa dos filhos adultos que saem constituindo novas famílias ou em busca de emprego em outras cidade, e etapa do casal que volta a estar sozinho no cotidiano da vida”. Ainda enfocou da necessidade de ter claro quais os papeis, regras e fronteiras que ajudam a tornar uma família saudável. “pois são elas que constroem a proteção, a diferenciação dos papéis e a fronteiras de relacionamento, diálogo, funções para evitar o distanciamento emocional”. Insistiu ainda que a saúde familiar é a capacidade de configurar as interdependias, a flexibilização e os limites dos papéis de cada membro da família.
Padre Rosimar ainda reforçou e valorizou o nº 83 de A.L ‘Neste contexto, não posso deixar de afirmar que, se a família é o santuário da vida, o lugar onde a vida é gerada e cuidada, constitui uma contradição pungente fazer dela o lugar onde a vida é negada e destruída. É tão grande o valor de uma vida humana e inalienável o direito à vida do bebê inocente que cresce no ventre de sua mãe, que de modo nenhum se pode afirmar como um direito sobre o próprio corpo a possibilidade de tomar decisões sobre esta vida que é o fim em si mesma e nunca poderá ser objeto de domínio de outro ser humano. A família protege a vida em todas as suas fases, incluindo o seu fim. Por isso, “a quantos trabalham nas estruturas de assistência à saúde, recorda-se a obrigação moral da objeção de consciência. Do mesmo modo, a Igreja não somente sente a urgência de afirmar o direito à morte natural, evitando excesso terapêutico e a eutanásia”, mas também “rejeita com firmeza a pena de morte”.
O expositor terminou suas palavras afirmando que “a Pastoral Familiar dever ser capaz de fazer-se presente, aproximar-se para iluminar as crises, angustias e dificuldades de tantas situações que as famílias vivem na atualidade”.
Após a explanação houve um longo tempo para perguntas, colocações que giraram em torno da vida da família, realidade atual, a dificuldade da transmissão da fé e dos valores e novos caminhos para a Pastoral Familiar.
Padre José Éder agradeceu ao padre palestrante, agradeceu a presença do número expressivo de praticantes e passou a palavra ao bispo dom Juventino que chamou os padres presentes para ao a bênção da família. Após, todos participaram com alegria de um caldinho preparado pelo Movimento de Cursilho e pela Renovação Carismática Católica.
Pastoral da Comunicação – Pascom
Diocese de Rondonópolis Guiratinga
