Experiencia Missionária

 

“E SEREIS MINHAS TESTEMUNHAS” (At 1,8).

 

Aos quatorze dias do mês de junho do ano de dois mil e dezenove até o dia vinte e um do mesmo mês, realizou-se na Diocese de Rondonópolis/Guiratinga, a quinta experiência missionária do Conselho Missionário de Seminaristas do Regional Oeste dois (COMISE), acolhida por Dom Juventino Kestering e conduzida para a Paróquia São João Bosco, cujo Pároco é Pe. Jhonatha Almeida.

Tal missão que já se encontra em sua quinta edição, pode contar com a presença dos seminaristas das seguintes dioceses: Sinop, Cáceres, Diamantino, Arquidiocese de Cuiabá, Primavera do Leste/Paranatinga e Rondonópolis/Guiratinga, sendo agraciada ainda com a presença da Vida Religiosa Consagrada em suas respectivas expressões: Carmelitas Servas da Misericórdia de Sião, Filhas de São José e Irmãs de Maria de Nazaré. Ao todo, entre estas e aqueles, participaram da missão quarenta pessoas. Uma vez que o primeiro contato com a Paróquia se estabeleceu concretamente, passou-se aos missionários um panorama holístico da realidade, que como já acentuado, os introduziu de forma consciente no terreno em que pisavam.

A realidade eclesial que os missionários encontraram, que por sua vez foi tão bem frisado por Dom Juventino Kestering, era de esperança, acolhida e entusiasmo, uma vez que a missão já estando certa para acontecer nesta diocese, Rondonópolis/Guiratinga, foi acolhida, dentre todas as paróquias, por aquela que é a mais nova e ainda não tão bem estruturada materialmente como as outras, o que por si só, confirma as três qualidades ditas acima.

Dispondo de todos os recursos necessários para que tal obra pudesse não só acontecer, mas ser ao mesmo tempo frutuosa, o que foi um dos pontos fortes da missão, pois em todos os momentos o Conselho Missionário de Seminaristas pode contar com a generosidade e motivação tanto do Bispo, Dom Juventino, quanto do Pároco, Pe. Jhonatha, os missionários conseguiram atingir praticamente todas as realidades da paróquia por meio de um método já atestado de divisão de grupos, tendo cada um desses um coordenador que estaria responsável por dinamizar, harmonizar e tornar criativo e eficaz a ação dos seus em sintonia direta com a coordenação do (COMISE) que por sua vez estava em comunicação constante com o Pároco, facilitando assim, com rapidez e qualidade a difusão de qualquer recomendação e programação estabelecida.

Vale ressaltar que outro ponto forte da missão foi a presença dos missionários na aldeia dos Bororos, que puderam partilhar da alegria, simplicidade e devoção destes, não apenas fazendo coisas, mas principalmente, sendo com eles. A alegria da missão nesta realidade foi ainda maior pois os missionários conseguiram compreender toda a extensão geográfica designada a eles, entrando em cada casa e ali, estabelecendo contato, trocando experiências, enfim, sendo irmãos.

Diferente da aldeia, os missionários, ainda que tendo dado o máximo de si para na realidade urbana abarcarem o máximo possível das residências, conseguiram visitar somente setecentas e vinte casas, melhor dizendo, estas foram as que. Seja os convidando para adentrar o seu espaço, ou ainda tendo os acolhido no portão, mostraram abertura a proposta missionária. Já as que os missionários ou encontraram vazias ou não foram acolhidos, seja por qual motivo for, mas que tiveram a sua presença pontual e disciplinada, passando em uma por uma, passam de mil e setecentas residências.

Por fim, esta quinta experiência missionária do Conselho Missionário de Seminaristas que vem sendo preparada muito antes da missão acontecer, seja pelo encontro dos mesmos que se reúnem mensalmente em cada seminário para juntos rezarem o terço pelas causas de suas dioceses e especialmente, pelas intenções do santo padre, o Papa Francisco; seja por meio das promoções e rifas para arrecadarem fundos em prol da missão, especialmente, teve por tema: Batizados e Enviados, recordando assim a dimensão frutuosa e exigente do sacramento da iniciação cristã, e por lema: “De vossos mandamentos corro a estrada porque vós me dilatais o coração” (Sl 119, 36), que traduzindo, pode-se resumir na vibração paulina: “O amor de Cristo nos impele” (2Cor 5, 14), que sem dúvidas, foi o sentimento geral que acompanhou os missionário antes, na hora e pós missão.

A gratidão pela acolhida de Dom Juventino Kesterting, bispo da Diocese de Rondonópolis/Guiratinga, do Pe. Jhonatha Almeida, pároco da paróquia São João Bosco, das lideranças da mesma, que não mediram esforços para que tal missão pudesse ter por marca a acolhida e entusiasmo, e das famílias que, num gesto de generosidade abriram suas casas para que os missionários aí pudessem experimentar o calor de um teto e terem onde reclinar a cabeça será, sem dúvidas, correspondida, como de maneira crescente vem acontecendo entre os missionários, por um sim cada vez mais pronto, decidido e abnegado em vista daquele sonho e desejo tão enfatizado pelo Papa Francisco de uma Igreja missionária, de uma Igreja em saída e com o cheiro das ovelhas. Dia 21 de junho de 2019.

 

Secretaria do Conselho Missionário de Seminaristas do Regional Oeste 2