Pastoral da Mulher Marginalizada

UMA TARDE DE PALESTRAS 

 

No dia 04 de Julho de 2019 estiveram presente no Centro Núcleo de Conselho, à Pastoral da Mulher Marginalizada, membro da Diocese de Rondonópolis-Guiratinga composto pela coordenadora Iolanda Machado Mendes Leão, coordenadora adjunta Maria Rosely. P. Pinheiro Candido e auxiliar administrativo Patrícia Cavalcante.

O grupo acolheu o público “mulheres que exercem a prostituição” trabalhou o tema Oficina de Saúde Integral, destacando a importância da saúde e direito da Mulher.

Na primeira atividade a palestrantes Iolanda Machado abordou o tema “Feminicídio” O feminicídio é o homicídio praticado contra a mulher em decorrência do fato de ela ser mulher (misoginia e menosprezo pela condição feminina ou discriminação de gênero, fatores que também podem envolver violência sexual) ou em decorrência de violência doméstica. A lei 13.104/15, mais conhecida como Lei do Feminicídio, alterou o Código Penal brasileiro, incluindo como qualificador do crime de homicídio o feminicídio. Dentro do Feminicídio destacam-se os tipos de violências quais são:

  • Agressões físicas
  • Agressões psicológicas
  • Agressões sexuais
  • Cárcere privado
  • Estupro
  • Tráfico de Mulheres
  • Espancamento
  • Mutilações
  • Escravidão Sexual
  • Perseguição
  • Crimes de honra
  • Torturas
  • Misoginia
  • Abusos

Na segunda palestra as enfermeiras do SAE, Patrícia Pereira Alarcum e Eliane Marques da Mata abordaram o tema “Fluxos de Atendimento às vítimas de estupro para receberem a profilaxia das 72 horas (PREP e PEP).

PEP – Profilaxia Pós-Exposição – é o uso de medicamentos antiretrovirais por pessoas após terem tido um possível contato com o vírus HIV em situações como: violência sexual; relação sexual desprotegida (sem o uso de camisinha ou com rompimento da camisinha), acidente ocupacional (com instrumentos perfurocortantes ou em contato direto com material biológico). Para funcionar, a PEP deve ser iniciada logo após a exposição de risco, em até 72 horas; e deve ser tomada por 28 dias. Você deve procurar imediatamente um serviço de saúde que realize atendimento de PEP assim que julgar ter estado em uma situação de contato com o HIV. É importante observar que a PEP não serve como substituta à camisinha.

Já a PREP – Profilaxia Pré-Exposição ao HIV – é o uso preventivo de medicamentos antes da exposição ao vírus do HIV, reduzindo a probabilidade da pessoa se infectar com vírus. A PrEP, deve ser utilizava-se você acha que pode ter alto risco para adquirir o HIV.

A PREP não é para todos e também não é uma profilaxia de emergência, como é a PEP.  Os públicos prioritários para PrEP são as populações-chave, que concentram a maior número de casos de HIV no país: gays e outros homens que fazem sexo com homens (HSH); pessoas trans; trabalhadores/as do sexo e parcerias sorodiferentes (quando uma pessoa está infectada pelo HIV e a outra não).

Na terceira atividade foram realizados, com toda atenção e acolhimento das enfermeiras, os testes rápidos de HIV, SÍFILIS, HEPATITE B e C. Após toda a tarde de trabalho, o grupo encerrou o dia com uma fraternização, onde compartilharam um lanche.

 

Pascom (Pastoral da Comunicação)

Diocese de Rondonópolis-Guiratinga