Missão Indigenista

JUNTO AO POVO BOE BORORO

Diocese de Rondonópolis-Guiratinga – Presença na Aldeia Córrego Grande Depois de ter ficado uns dias em tratamento de uma virose em Rondonópolis para e renovar os meus documentos que foram furtados no dia 07/05, quando fomos a serviço da comunidade, eu, o diretor da escola Indígena, Professor Fernando Kudoro Bororo e a Senhora Ana Clara Oliveira – CTL Coordenadora Técnica Local da FUNAI / Rondonópolis.

Retorno para a missão dia 22/05 no período vespertino. Eu e o Mestre Mário Bordignon, seguimos viagem até a nova Aldeia Galdino Pimentel, que dista  da Aldeia Central aproximadamente 50km, mais uma família do Clã Bokodore Čerae.  Segundo a sociedade Boe a Aldeia esta dividida em dois grandes Clãs: Os Tugarege e os Bokodore Čerae.

Nesta pequena Aldeia temos aproximadamente trinta e cinco pessoas. Onde a Escola da Aldeia Central tem uma Sala Anexa, funcionando com aproximadamente quinze alunos. A secretária da Escola professora Silvia Maria Valentim Penheiro, foi visitar in loco e constatou a situação de dificuldades e precariedade em que a sala está funcionando.

Aqui posso pedir permissão para doações de um quadro negro, ou verde. Algumas mesas e cadeiras escolares, arquivo, armário, fogão e material escolar serão bem vindos. Se alguém tiver algo a doar para esta aldeia, favor deixar na Secretaria da Diocese de Rondonópolis/Guiratinga, entregar para a Silvia Maria V. Penheiro,

Retornamos a viagem e seguimos para a Aldeia Córrego Grande, onde a comunidade estava reunida para discutir sobre uma viagem a Santo Antônio do Leverger, onde se encontra um montante em recursos do Serviço de atendimento à Saúde Indígena – SAS desde o Ano de 2012, destinado para o atendimento a saúde Indígena. Enquanto se tem este recurso bloqueado pelo Ministério Publico os Bororo tem a situação dos Postinhos de Saúde Locais, em péssimas condições, tanto as estruturas físicas quanto aos equipamentos.

No dia 23/05 na sexta feira, foi o dia do mutirão de limpeza na área da escola, tanto dentro quanto do lado fora. Foi um momento muito bonito de empenho de alunos, pais, gestores, professores e lideranças. O bonito foi que não tínhamos trator com carreta, mais mesmo assim todo o lixo foi levado para longe, o almoço foi garantido a todos, homens se empenharam em pescar para completar o almoço, as mulheres prepararam o almoço coordenado pela missionaria Silvia, que ajudou a limpar os peixes. No período da tarde o mutirão continuou somente com os mais velhos, o jantar estava pouco. Mas fizemos ainda um bom trabalho.

Fecharemos o mês de Maria com uma celebração, por tantos benefícios em favor da comunidade. Louvamos ao Amoroso Deus que nos concede a vida e a saúde. Paz e Bem.

Fraterno abraço!

 

 

Silvia Maria V. Penheiro – Missionaria