Na noite do dia 15 de abril de 2019, o Bispo Dom Juventino Kestering, diocese de Rondonópolis-Guiratinga, com o presbitério e o Povo de Deus concelebrou a missa da comunhão diocesana, com a renovação dos compromissos sacerdotais, a benção do óleo dos enfermos, dos catecúmenos e a consagração do óleo do Crisma. Uma multidão de duas mil e seiscentas pessoas vindas das 22 paróquias lotou o Espaço de Eventos Santa Terezinha.
A celebração teve início com a entrada da cruz, do livro da Palavra de Deus e um representante de cada paróquia com a sua bandeira ou símbolo. Os presbíteros colocaram-se em torno do altar. Num clima de fé, alegria e convicção, a comunidade vibrava com participação nas orações e cânticos.
Na homilia dom Juventino agradeceu o empenho dos presbíteros, dos religiosos e religiosas e de todo povo de Deus em favor da evangelização e da defesa da vida. Refletiu sobre o sentido da celebração e recordou o tema da Campanha da Fraternidade que desafia o cristão a assumir novas posturas de vida, de ética e de construção de uma sociedade de direitos e deveres iguais. Recordou também o compromisso da Diocese de “ir aos novos espaços onde o evangelho está ausente ou pouco presente”. Insistiu que é urgente e necessária continuar essa missão. “É preciso ir às pressas e ajudar a família e as comunidades”. Recordou também que a evangelização requer a descentralização, a valorização das pequenas comunidades de fé e de vida. Insistiu que não esqueçamos os jovens e nem os pobres. A missão é de todo Povo de Deus, mas em especial dos presbíteros em decorrência do ministério assumido no dia da ordenação. “Os presbíteros têm como missão evangelizar, ser presença no meio do Povo de Deus, ser sinal de esperança no mundo em conflito. A missão é dom gratuito dado a todo cristão e nos impulsiona para sarar os corações feridos e machucados, para enxugar as lágrimas dos que choram, tirar da prisão os que estão aprisionados por um vício, por uma situação existencial, pela injustiça e anunciar o ano da graça do Senhor”, afirmou Dom Juventino na homilia. Exortou aos presbíteros sobre a “importância de uma espiritualidade consistente, de buscar dar novos passos para avançar na missão, viver a cultura do encontro, do ir ao encontro do outro e não perder a dimensão profética do ministério ordenado”.
Os presbíteros com a estola sobre a mão renovaram as promessas sacerdotais. Foi um momento de emoção para a multidão reunida que agradeceu e sentiu o quanto é importante a presença do padre no meio do povo. E o povo de Deus respondeu com a oração da comunhão diocesana.
No final da celebração deu-se o rito da benção do óleo dos enfermos, usados pelos presbíteros para ungir os doentes; “Alguém está doente? Mande chamar os presbíteros da Igreja para que rezem por ele, ungindo, o com óleo, em nome do Senhor. A oração feita com fé salvará o doente. O Senhor o levantará e se tiver pecado será perdoado”. Com o óleo dos enfermos todos os doentes recebem a proteção, o alívio, a vida e a salvação’.
A seguir foi abençoado o óleo dos Catecúmenos. “O Cristo Salvador vos dê sua força. Que ela penetre em vossas vidas com este óleo em vosso peito” rezam os presbíteros, diáconos ou ministros do batismo por ocasião da unção durante o batizado. “Com o óleo dos Catecúmenos todos aqueles que se preparam para o batismo, adultos e crianças das comunidades entram no mistério de Deus e são enxertados em Cristo para produzirem frutos em abundancia”.
E finalmente o momento solene da consagração do óleo do crisma. “Com o Santo Crisma consagrado pelo bispo, são ungidos os recém-batizados, são marcados com o sinal da cruz os que vão ser confirmados, são ungidas as mãos dos presbíteros e a cabeça dos bispos, bem com a Igreja e os altares na sua dedicação”.
Durante a sagração do óleo do crisma faz-se o rito de derramar o perfume no frasco com o óleo. Assim afirma São Paulo “Em verdade, somos para Deus o bom odor de Cristo”. No crisma após o banho batismal, o cristão é perfumado para exalar “o bom odor de Cristo”. Outro rito significativo é o sopro sobre o óleo; Significa a presença do Espírito Santo, o ruah, o pneuma, o sopro, o vento, a força que vêm de Deus que faz novas todas as coisas.
No final da celebração o bispo chamou os párocos e vigários conforme as foranias juntamente com leigos e religiosas para buscar os santos óleos que cada paróquia leva para celebrar os sacramentos no decorrer do ano. Momento emocionante foi quando a paróquia Sagrado Coração de Jesus entrou com a imagem do Sagrado Coração de Jesus, patrono da Diocese. A multidão cantou e saudou o patrono com júbilo e alegria.
A cada ano aumenta o número de participantes e já faz parte da tradição da Igreja na diocese a participação do Povo de Deus na missão da comunhão diocesana.
Pastoral da Comunicação – Pascom
Diocese de Rondonópolis-Guiratinga
