PRESENÇA DA DIOCESE JUNTO AOS POVOS INDÍGENAS

Relatório da Presença Missionaria Diocese e Rondonópolis/Guiratinga/MT – ano 2017

 – Terra Indígena Tereza Cristina = Aldeias Córrego Grande, Piebaga, Arareao e Galdino Pimentel com as missionárias = Silvia Maria, Irmã Valdina Tambosi
– Terra Indígena Tadarimana = Jurigi, Praiao, Pobore = com os missionários Padre Artur, Mestre Mario e Padre Kian.

            “A presença testemunhal do CIMI junto aos povos indígenas e à sociedade brasileira se diferencia, a partir da fé, de serviços

concretos, específicos e, muitas vezes, profissionais prestados aos povos indígenas por outros setores da sociedade.” (Plano. Pastoral do CIMI-4.2, p.41). “Jesus andava por cidades e povoados, pregando e anunciando a Boa Nova do Reino de Deus e os discípulos caminhavam com Ele” (Lc 8,1). Projeto Diocesano de Pastorais

Alegro-me, poder partilhar com a Diocese de Rondonópolis/Guiratinga, as pequenas iniciativas, gestos e sinais da nossa presença enquanto Igreja Católica, na comunidade Indígena Boe Bororo. Sinto necessidade, pois nesta presença missionaria, também é compromisso e respeito, pois a diocese teve gastos, com: viagens de buscar, levar as missionárias nas aldeias, Córrego Grande e Piebaga, manutenção do veiculo, presença nas celebrações de Sacramento na Aldeia, 1º Encontros com Agentes da Pastoral Indígena em Rondonópolis, alimentação, ajudas com despesas de viagens para os Indígenas, participação dos Indígenas nas celebrações na Assembleia Diocesana, sem contar as despesas de atividades nas aldeias. Tudo isso nos motiva a reconhecer a oportunidade que a Diocese proporciona-me em poder compartir as nossas vidas a serviço do Reino de Deus.

Aproxima-se o Natal de Jesus Cristo, final do Ano/2017. Ano Novo chegando. Tempo de Celebrar. Cumpri-nos socializar com toda a coletividade missionária. Com o coração repleto de júbilo e prazer em partilhar mais esta experiência. Mais um ano de missão junto ao povo Boe e em especial na aldeia Córrego Grande, que a Diocese de Rondonópolis/Guiratinga, confiou-nos ser presença missionaria e realizar os trabalhos na aldeia. Motivos que me levou a apresentar os resultados. Apesar de que todas/os nós sabermos dos desafios que enfrentamos com a situação econômica, financeira, desempregos, muitas famílias passando fome, e até desespero por não saberem mais o que fazer, alguns foram às ultimas consequências. Creio que esta é uma fase, cremos que o Deus da Vida que tudo sabe que tudo vê, está agindo para nos revelar seu amor sempre no momento certo. Rezemos pelas necessidades urgentes. 

Agradeço de coração a todas as pessoas que encontrei nos caminhos, que me deram uma palavra de incentivo, uma prece momentânea, mas que neste pequeno gesto senti revigorar as forças, pelo abraço fraterno, pelo sorriso, a você irmã e irmão, padres, freiras, leigo/a, que nos caminhos da missão fomos nos encontrando e nos fortalecendo. São caminhos lindos, tão floridos de sorrisos, de rostos cansados, passos rápidos, passos lentos, dias alegres e dias tristes, mas, que não conseguimos parar a não ser parar o repouso. Os caminhos da missão são lindos, só pelo fato de pensar que é nesta vida missionaria que, o que se faz é por Amor, que seguimos cantando, mesmo na tristeza, mesmo no desanimo. Sim, é por Amor, que seguiremos rumo a mais um Ano que nos espera, cheios de esperanças, cheios utopias, de energias positivas, superar as ondas de maldades contra a nossa Igreja, continuemos  os nossos caminhos, façamos nossos planos e os planos de Jesus em prol das pessoas, valorizando a todos /as, os que mais necessitam e nos lugares onde quase ninguém se determina a ir, sim, é lá que precisamos pôr os nossos pés a caminho, nosso olhar, nossas mãos. Jesus nos quer assim, porque Ele mesmo nos diz em seu Evangelho. “Eis que eu estarei contigo todos os dias de tua vida.”

Antes de fechar este pequeno relato não posso deixar de desejar que as família se unam para celebrar a festa do nascimento de Jesus, tempo para se abraçar, agradecer e vivenciar em espirito de amor fraterno, a família é o centro do Amor, e sem este amor verdadeiro será uma família dividida, decadente, por tanto vivamos o Natal em paz, esqueçamos os celulares, televisões e altos sons, no momento mais precioso, de encontros maravilhosos e marcantes. Vivam o Natal em família. Vivam o Ano Novo a cada dia na prece e no amor a si, ao próximo e a Deus.

Feliz Natal e um frutuoso Ano Novo. Com abraço e carinho, de sua amiga e companheira de missão:

 

Silvia Maria V. Pinheiro Enaureudo
Missionaria do Cimi/Diocese de Rondonópolis-Guiratinga, 12/2017