22ª ASSEMBLEIA GERAL DO CIMI

 

Na história dos 45 anos de fundação do Conselho Missionário Indigenista (CIMI) já foram realizadas vinte duas assembleias gerais da entidade. Entre os dias 24 a 27 de outubro de 2017, em Luziânia-DF, com a presença de mais de 145 delegados de todos os regionais do Brasil realizou-se a 22ª assembleia geral do CIMI. A entidade nasceu na década de setenta com o objetivo de ser um instrumento de defesa dos Povos Indígenas que estavam ameaçados com a Política da Integração Nacional, com a realização dos grandes projetos e a concepção de que os povos indígenas deveriam se nacionalizar,  perder a cultura e a identidade.  Quarenta e cinco anos se passaram e muitas conquistas aconteceram graças à presença dos missionários e missionárias nas aldeias, na defesa da cultura, das terras, da dignidade, fazendo com que os povos indígenas sejam sujeitos da sua própria história.

Com o tema: “CIMI a serviço dos povos indígenas: teimosia e esperança na afirmação da vida” e com o lema: “Diga ao povo que avance: avançaremos”. Na manhã do dia 24 de outubro, após os ritos de acolhida conforme o ritual indígena, Dom Erwim, bispo emérito de Xingu, presidiu a eucaristia, concelebrada por Dom Juventino Kestering, o bispo de Dourados e demais padres celebraram a eucaristia relembrando a caminhada das vinte e duas assembleias, desde os primeiros que participaram, recordando também tantos missionários das diversas pastorais que foram mortos, martirizados, lembrando também as diversas conquistas dos povos indígenas.

Após a celebração da eucaristia, na sessão seguinte fez-se a memória dos 45 anos do CIMI onde cada regional durante dez minutos colocou um pouco da história, dos desafios e das esperanças, bem como testemunho de missionários que viveram nas aldeias. Realmente constatou-se que há uma mística e espiritualidade que motiva jovens, homens, mulheres, padres, religiosos e religiosas entregarem a vida pela causa dos povos indígenas. A assembleia se estenderá até dia 27 ao meio dia. Diversos temas como análise da realidade dos povos indígenas, clamores e resistências dos povos indígenas além de grupos, debates, fila do povo vão ser objeto de debate nestes dias.

 

Pastoral da Comunicação – Pascom
Diocese de Rondonópolis-Guiratinga