Na noite do dia 10 de abril de 2017, o Bispo Dom Juventino Kestering com todo o presbitério concelebrou a missa da comunhão diocesana, com a renovação dos compromissos sacerdotais, a benção dos óleos dos enfermos, dos catecúmenos e a consagração do óleo do Crisma. Uma multidão de mais de três mil pessoas vindas das 21 paróquias lotou o Centro de Eventos Santa Terezinha em Rondonópolis. Esse foi o terceiro ano que os presbíteros, religiosas e leigos participaram da celebração depois do remapeamento da diocese, agora denominada diocese de Rondonópolis-Guiratinga.

A celebração teve início com a entrada da cruz, do livro da Palavra de Deus e um representante de cada paróquia com a sua bandeira ou símbolo. Os presbíteros colocaram-se em torno do altar. Num clima de fé, alegria e convicção, a comunidade vibrava com participação nas orações e cânticos.

Na homilia dom Juventino agradeceu o empenho dos presbíteros, dos religiosos e religiosas e de todo povo de Deus. Refletiu sobre o sentido da celebração e recordou. Encontro que marca a presença dos presbíteros, religiosos e religiosas, seminaristas, vocacionadas, leigos, jovens, dos povos indígenas, crianças cadeirantes, alegres e sofridos, com fé firme ou com uma crise de fé e de vida.  Disse ainda que “É preciso olhar o povo de frente, com seus reais desafios e não somente com o espelho retrovisor que vê as pessoas de forma distante, e às vezes quando aqueles que estamos vendo com o retrovisor querem avançar eu corro mais para me distanciar deles. São tantos. E tantos E são tantos…  E são tantos que vejo somente com o retrovisor… Não como encontro…Vida fácil e cômoda não transforma” E concluiu “A Diocese de Roo neste ano tem como meta =Encontro – Proximidade – Ir. Levar ao caminho de Jesus. O encontro com Jesus Em Jesus, divindade e humanidade se misturam. Derrubar os muros, porque atrás dos muros nós podemos nos esconder, maquinar destruições, mas construir pontes lugar de passagem, de visibilidade, de encontros. Animar. Cuidar”.

Ainda gostaria de lembrar palavras do Papa para o dia de hoje: sejam “simples e misericordiosos não padres medíocres”. “O medíocre começa a se contentar com um pouco da atenção recebida, julga o ministério com base em suas realizações, começa a centralizar os serviços, começa a dizer “aqui eu mando” e se contenta em buscar aquilo que lhe agrada, tornando-se morno e sem nenhum interesse real pelos outros, pelos pobres e vai perdendo a proximidade com o povo, com as comunidades, com a diocesaneidade, tem a sua pedra angular na relação frequente com o bispo, no diálogo e no discernimento com ele” com as opções pastorais, com os desafios da paróquia.

Os presbíteros com a estola sobre a mão renovaram as promessas sacerdotais. Foi um momento de muita emoção para a multidão reunida o quanto é importante a presença do padre no meio do povo. E o povo de Deus respondeu com a oração da comunhão diocesana.

No final da celebração deu-se o rito da benção do óleo dos enfermos, usados pelos presbíteros para ungir os doentes; “Alguém está doente? Mande chamar os presbíteros da Igreja para que rezem por ele, ungindo, o com óleo, em nome do Senhor. A oração feita com fé salvará o doente. O Senhor o levantará e se tiver pecado será perdoado”. Com o óleo dos enfermos todos os doentes recebem a proteção, o alívio, a vida e a salvação’.

A seguir foi abençoado o óleo dos Catecúmenos. “O Cristo Salvador vos dê sua força. Que ela penetre em vossas vidas com este óleo em vosso peito” rezam os presbíteros, diáconos ou ministros do batismo por ocasião da unção durante o batizado. Com o óleo dos Catecúmenos todos aqueles que se preparam para o batismo, adultos e crianças das comunidades entram no mistério de Deus e são enxertados em Cristo para produzirem frutos em abundancia”.

E o momento solene da consagração do óleo do crisma. “Com o Santo Crisma consagrado pelo bispo, são ungidos os recém-batizados, são marcados com o sinal da cruz os que vão ser confirmados, são ungidas as mãos dos presbíteros e a cabeça dos bispos, bem com a Igreja e os altares na sua dedicação”.

Durante a sagração do óleo do crisma faz-se o rito de derramar o perfume no frasco com o óleo. Assim afirma São Paulo “Em verdade, somos para Deus o bom odor de Cristo”. No crisma após o banho batismal, o cristão é perfumado para exalar “o bom odor de Cristo”. Outro rito significativo é o sopro sobre o óleo; Significa a presença do Espírito Santo, o ruah, o pneuma, o sopro, o vento, a força que vêm de Deus que faz novas todas as coisas.

No final da celebração o bispo chamou os párocos e vigários conforme as fornias juntamente com leigos e religiosa para buscar os santos óleos que cada paróquia leva para celebrar os sacramentos no decorrer do ano. Ainda deu-se o rito do inicio do Ano Missionário. O coordenador diocesano e os quatro vigários forânios entregaram a cada paróquia uma bíblia aberta e os jovens entregaram um vela acesa como símbolos da missão, de ir, levar a Palavra de Deus.

Momento emocionante foi quando a paróquia Sagrado Coração de Jesus entrou com a imagem do Sagrado Coração de Jesus, patrono da Diocese. A Multidão cantou e saudou o patrono com júbilo e alegria.

A cada ano aumenta o número de participantes e já faz da tradição da Igreja na diocese a participação do Povo de Deus na missão da comunhão diocesana.

 

Pastoral da comunicação (Pascom)
Diocese de Rondonópolis-Guiratinga