Meu querido e amado padre João Paulo, quero expressar a nossa gratidão pelo senhor que durante a sua passagem aqui na terra foi amigo, companheiro, animador, ouvinte, acolhedor, conselheiro, missionário evangelizador… poderia ficar horas enumerando as valiosas atividades que o senhor desenvolveu aqui na nossa paroquia e na diocese. Antes porém, quero dizer que somos gratos a Deus por ter nos presenteado com a tua vida, a dom Juventino que permitiu a sua presença nesta paróquia e ao senhor, padre João Paulo, por tudo que o senhor representa nesta paróquia, agora mais ainda, agradecer por nos ter ensinado o valor da oração, o respeito ao santíssimo, a importância do servir. Muito obrigada. Muitíssimo obrigada.
O seu ministério proporcionou um crescimento na fé de muitas pessoas através das formações, das missas, da palavra carinhosa, edificante e acolhedora que tinha para com as pessoas que o procuravam para desabafar. Das missas com catequizandos, dos retiros, dos encontros com as famílias, do sorriso, aperto de mão e abraços com os quais recebiam as pessoas na entrada da igreja.
O senhor foi, também, um bom pastor confiando em seu rebanho e mesmo os que se afastavam tinham o carinho do reencontro. Percebia a ausência dos fieis e cobrava a presença. Dizia sempre eu te amo, minha irmã, conta comigo, estou aqui. Tinha um coração dócil. Sabia reconhecer, agradecer, encorajar e orientar a todos. Muito obrigada, muitíssimo obrigada.
Padre João Paulo, foi difícil viver nesta semana, não pela morte, pois o senhor viveu em preparação para o encontro definitivo com o Deus Pai, mas pela forma brutal e violenta. Que choca, mais também Jesus Cristo teve uma morte violenta, e ate hoje pessoas se perguntam porquê? A morte do senhor reacenderá no coração do povo o sentimento do verdadeiro cristão, morrer testemunhando o amor de Deus. O Deus Misericordioso, o mesmo que confiou a Jesus Cristo o perdão dos nossos pecados. O senhor, jamais negaria o Deus da vida, acreditando que morrendo encontraria a plenitude, junto a mãe que também viu o seu filho ser pregado numa cruz. O seu calvário é o testemunho do que viveu na terra pregando as milhares de pessoas que buscavam no senhor palavras de conforto, ânimo, acolhida, as quais foram resgatas, aos jovens que voltaram a vida nos grupos, as famílias que voltaram a frequentar as missas, a todos os catequizandos que receberam do senhor a eucaristia e a todos que servem com amor e caridade nesta paroquia.
Nós humanos ainda não podemos compreender os planos de Deus, por isso, não devemos dar ouvidos as calúnias e boatos maldosos, pois, somente o padre João Paulo e Deus conhecem a verdade. Nestes dez anos de vida aqui em Rondonópolis jamais ouvimos, sentimos ou vimos algo que não fosse exatamente uma vida em busca da santidade, como evangelizador, pregador, animador, restaurador de casamentos, vivendo uma vida de oração e missão. Se alguém tem esse desprazer de dizer algo para tentar macular a imagem de um homem de Deus, que viveu fazendo o bem, é porque nunca esteve junto a ele, rindo, conversando, brincando e não conheceu o coração generoso e bondoso com o qual atendia todos com carinho, paciência e amor. O caminho do calvário percorrido pelo padre deverá ser para nós um despertar, para orarmos e unirmos mais ainda, para colocar em pratica o aprendizado adquirido; transmitindo o evangelho de Jesus Cristo a todos os povos que queiram, e para nós, catequistas e comunidade em geral, o padre João Paulo, ou JP (carinhosamente chamado por muitos), será sempre o querido e amado padre João Paulo, lindo e adorado por todos, pelo carisma, sorriso, amizade, compreensão. E a nós fica a saudade e a certeza que agora o padre João Paulo está junto com Deus e nossa Mãe querida. Sejamos fortes, perseverantes, amando uns aos outros como era o desejo dele.
Shirley Aparecida Barbosa Borghi
Coordenadora Paroquial De Catequese
Da Paróquia São José Esposo
