PASTORAL INDIGENISTA

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“Gostaria que todos nós nos comprometêssemos em respeitar e cuidar da criação, de estar atento a cada pessoa, de constatar a cultura do desperdício e do descarte ara promover uma cultura de solidariedade e do encontro: a qualidade de vida das pessoas, sua harmonia com o ambiente” (L.S 150) com esta frase do Papa Francisco agentes de pastoral indígena e a coordenação regional do conselho Indigenista Missionário (CIMI) se reuniram nos dias 29 e 30 de março de 2016, nas dependências do Centro de Pastoral (CEPA), Rondonópolis para o encontro anual dos agentes missionários nas aldeias. Residem no âmbito da diocese de Rondonópolis-Guiratinga o Povo Boe Bororo nas reservas de Tadarimana, Tereza Cristina, Perigara com suas diversas aldeias sendo as maiores, Córrego Grande, Piebaga, Tadarimana e Perigara. com as aldeias Córrego Grande e Piebaga e a reserva de Perigara. Nela habitam hoje em torno de 1400 indígenas, com uma população bastante jovem.

A diocese de Rondonópolis tem presença nas aldeias desde a década de cinquenta com as irmãs Catequistas Franciscanas especialmente na educação, saúde e testemunho do evangelho. Atualmente a presença da Igreja Católica se faz na aldeia Tadarimana através dos padres da Paróquia São Domingo Sávio em Tadarimana. Em Córrego Grande com a missionária Silvia e em Piebaga com a Irmã Valdina. A diocese tem um serviço de apoio às diversas iniciativas como Pastoral da Criança e Pastoral da Sobriedade. Esse serviço da Igreja realizou um encontro de estudo, de partilha, de celebração, oração, acolhida, apresentação e organização do encontro,

Nos início dos trabalhos a psicóloga Joice Fernandes Souza apresentação o resultado do estágio e o relatório do Trabalho de Conclusão de Curso, tem como objeto a aldeia de Córrego com o título: “Práticas de cuidados na saúde mental indígena: Aldeia Povo Bororo em Córrego Grande”. Um estudo revelador e esclarecedor de realidades vividas pelos povos indígenas. Após esta manhã de estudo cada participantes fez partilha das conquistas, desafios das missionarias e da presença nas aldeias. Também a Equipe Regional do CIMI fez o repasse sobre a realidade dos povos indígenas no Mato Grosso em relação à terra, saúde, cultura, artesanato, desmatamento, contaminação das água, sobrevivência, educação.

O grupo encaminhou a celebração do dia nacional do índio, 19 de abril de 2016 com o tema: “Nossa casa comum ameaçada. Povos indígenas: Sementes de solução”. Desafio: Passagem do índio como folclore para índio realidade, gente. Como resultado do encontro diversos compromissos foram assumidos em relação à terra indígena, água, novas aldeias, cultura.

O encontro foi considerado muito proveitoso “pois a realidade dos povos indígenas foi trazida à tona e melhora nossa presença nas aldeias” afirmou uma participante.

 

Pastoral da Comunicação (Pascom)
Diocese e Rondonópolis-Guiratinga