No dia 24 de maio de 2015, Dom Juventino Kestering esteve em visita à comunidade religiosa das Irmãs da Divina Vontade. Essa congregação foi fundada em 1865 na Itália pela Santa Bertila. A congregação chegou ao Brasil, na cidade de Fartura, SP em 1962. Em 1072 veio a Guiratinga onde assumiram os trabalhos administrativos no hospital. Atualmente coordenam a Casa Gaetana Sterni, que acolhe idosos que não tem família ou parentes próximos para os cuidados na velhice.
No dia 20 de agosto do corrente ano, as Irmãs celebração ação de graças pelos 150 anos da fundação da Congregação na cidade de Vicenza. Gaetana Sterni nasceu dia 26 de junho de 1827 em Cassola, diocese de Padova e Província de Vicenza, filha de João Batista Sterni, administrador da nobre família Mora, e de Joana Chiuppani. No final do ano 1835, o pai se transferiu a Bassano levando consigo a mulher e seis filhos. Gaetana não tem ainda16 anos quando aceita casar-se com Liberale Conte, viúvo e pai de três filhos. Depois de 8 meses de feliz matrimônio, Liberale improvisamente adoece e morre, 5 meses depois Gaetana dá a luz a um filho que vive só dois dias.
Então iniciam para Gaetana anos de amarga viuvez: incompreensões, suspeitas, calúnias por parte dos irmãos do marido, acabando expulsa da casa como uma intrusa interessada e ladra. Esquecendo de si mesma, ajuda os filhos do marido muito afeiçoados a ela a aceitar a dura separação. Gaetana retornou à casa materna, pensando em seu futuro, reza assiduamente para que Deus lhe faça conhecer o esposo que escolheu para ela, mas, justamente na oração, percebe com clareza que Deus quer ser “o único esposo de sua alma”. Gaetana que até então nunca tinha pensado em se tornar religiosa. Incrédula, agitada, fala disso ao confessor, o qual confirma categoricamente tratar-se de um autêntico chamamento de Deus.
Aos 20 anos, Gaetana entra como postulante das na congregação das Irmãs Canossianas de Bassano. Depois de cinco meses em que se encontra feliz, mais uma vez na oração é preparada por uma nova revelação para retornar à família e depois a entrar ao Ricovero de Bassano. De fato, depois de poucos dias Gaetana deve deixar o convento pela morte da mãe e assumir a responsabilidade dos irmãos menores que ficaram órfãos. Por aproximadamente cinco anos, luta com todo tipo de dificuldades: apertos econômicos, graves doenças e desgostos.
Apesar de tudo, consegue viver “como religiosa em família”, a confissão frequente, comunhão cotidiana e a oração incessante para conhecer a Vontade de Deus sobre ela. No confronto com os seus Diretores espirituais, compreende, com clareza, que Deus a chama a serviço dos pobres no Pio Ricovero de Bassano.
Com 26 anos entra como assistente na casa de abrigo. Naquela época acolhia 115 hóspedes na sua maior parte vítima de vícios pelo qual se encontrou em desordem e abusos quase de todo tipo. Entra nesta casa “só para fazer a Vontade de Deus” Gaetana ficara por 36 anos até a morte, empenha-se neste serviço com toda caridade . É animada por uma grande confiança em Deus, pelo desejo de ser Sua e de comprazê-lo em tudo. Atribui somente à providência o nascimento da Congregação que acontece na simplicidade e no silêncio com a profissão das primeiras duas companheiras em 1865. Com admirável paciência, suporta a última dolorosa doença, e em Bassano del Grappa no dia 26 de novembro 1889, entrega-se a Deus.
A ajuda prestada em família une com o tema da procura da Vontade de Deus. Passados os primeiros dias da morte da mãe, tempo de “confusão e de grande dor”, a primeira preocupação de Gaetana é aquela de pedir conselho novamente ao seu confessor para conhecer se era segundo a Vontade de Deus que ficasse em família. Assegurada disso, renovei a Deus o sacrifício da minha vontade, afastei qualquer ideia de convento e estabeleci de não pensar mais em mim, até que não tivesse desempenhado todo dever para com a família, isto é, até que não visse todos bem arrumados, não mais necessitados do meu auxilio.
A Presença da s Irmãs da Divina Vontade é testemunho de missão, de doação e de entrega de vida em prol dos mais necessitados especialmente os idosos abandonados. A diocese de Rondonópolis-Guiratinga se alegra coma presença desta comunidade religiosa e congratula pelos trabalhos realizados na díade de Guiratinga.
Pastoral da Comunicação (Pascom)
Diocese de Rondonópolis-Guiratinga
