No domingo, dia 03 de maio aconteceu na Chácara Alegria, o retiro dos catequistas, éramos  setenta pessoas das quais cinquenta somente catequistas para participar do retiro. Para refletirmos sobre a Espiritualidade, Vocação e Psicologia do Catequista.  Iniciamos com o café da manhã partilhado. A oração inicial feita pela coordenação paroquial de catequese invocando a presença do Espírito Santo para nos iluminarmos e permanecer conosco. Em seguida fez se as apresentações por setores com intuito de maior interação entre os catequistas. Cada participante recebeu um refrão de uma música. A cada pergunta feita ao setor, os catequistas respondiam  cantando. E no final das apresentações fizemos junto a oração do catequista.

Os catequistas receberam também um crachá com o nome de uma fruta, neste momento a expliquei a importância das frutas, e que elas ‘vivem’ em comunidades e em comunhão uma com as outras.  Não nascem sozinhas e nem brigam por querer se aparecer uma mais que a outra.  As frutas nos dão uma lição quando o assunto é SERVIR. A fruta serve para comer, fazer suco, doces, bolos, vitaminas. E são ricas em nutrientes para o nosso corpo. Qual nutriente está faltando na minha catequese? Que gosto tem a minha catequese? O catequista precisa criar laços de afeto e de ternura para ir ao encontro do outro, pois SÓ SERVE QUEM AMA. Em seguida fiz a leitura dos compromissos do catequista. O compromisso do catequista é assumir com amor a missão de fazer com que a Palavra de Deus ecoe e transforme o nosso mundo, a nossa vida, a nossa sociedade.

A Ir. Madalena falou sobre a espiritualidade do catequista, trabalhou o texto “O Pais dos Poços”; falou aos catequistas  que precisam beber da Fonte que é Cristo Jesus,  e encontrar água no fundo do poço para se abastecer. Não se pode encher de “porcarias” o poço, deve também retirar o que não é bom e acrescentar o que é necessário. Após a reflexão cada catequista teve seu momento  sozinho e depois os que quiseram  partilharam as experiências.

Pe. João Paulo falou sobre a vocação do catequista e que Deus nos chama para sermos e não fazermos. Portanto o catequista tem que viver com Deus, está próximo Dele e acima de tudo conhecer, ver o rosto de Deus. Não se pode falar daquilo que não conhece. O catequista tem que conhecer, ver para transmitir, não basta falar de algo que alguém viu é preciso experimentar. A missão do catequista é a missão de Maria Madalena. Que viu o Senhor porque estava ao lado do tumulo. Não o abandonou nem na morte. E que o catequista que não conhece a Bíblia não pode falar dela.  Fez também os catequistas refletirem e partilhar no grupo.

       Após o almoço tivemos a celebração da entrega da cruz, momento especial do retiro, cada catequista recebeu como símbolo um broche com a cruz.  Em seguida o seminarista Sergio Zanon falou da psicologia do catequista, que rosto tem o catequista. Interessante que os três tocaram no essencial que catequista vazio não acrescenta nada ao catequizando. Por isso é importante se abastecer. Mas o ponto alto da sua fala foi a dinâmica dos animais para reconhecer a sua personalidade. Em grupo cada pessoa deveria se identificar com no máximo três bichos.  Depois as pessoas com personalidades semelhantes formaram outros grupos e escolheram a melhor maneira para apresentar.

O retiro foi tranquilo, animado, dinâmico e muita reflexão. Valeu a pena passar um dia refletindo. Acredito que os catequistas saíram bem fortalecidos, revigorados e com sangue novo nas veias para dar uma catequese que vai ao encontro do outro, sem se esquecer do principal que é Jesus Cristo.

Agradeço as pessoas que se dispuseram a nos auxiliar na capela, na cozinha, na limpeza, na animação e principalmente no transporte. Deus cuida de cada um de vocês, pois SÓ SERVE QUEM AMA.

Shirley Borghi – Coordenadora Paroquial de catequese.