Sete anos da Diocese de Rondonópolis – Guiratinga

DIOCESE DE RONDONÓPOLIS – GUIRATINGA

         No dia 24 de agosto a Diocese de Rondonópolis- Guiratinga  completa sete anos de uma caminhada de remodelação, de aprendizados e de partilhas. Na história do povo de Deus muitas vezes é necessário mudar o caminho para que mais pessoas sejam acolhidas e amadas. Assim aconteceu  nas Dioceses de Rondonópolis e de Guiratinga. Na página eletrônica da Diocese, na parte da história,  Dom Juventino deixou um registro marcante sobre esse fato: “a  Diocese recebeu de presente mais seis paróquias. Estas paróquias tem  histórias diferentes, caminhadas pastorais diferentes, orientações pastorais diferentes. O desafio é integrar as paróquias, vindas da Diocese de Guiratinga e que de agora em diante farão parte da Diocese de Rondonópolis – Guiratinga. É preciso acolher os padres, os religiosos e as religiosas em especial os leigos e as leigas. Fazer que eles se sintam acolhidos, amados e integrados. Conhecer a sua caminhada pastoral e as experiências de cada um. Responder as perguntas dos padres e dos leigos das paróquias vindas da Diocese de Guiratinga. Acolher também as suas sugestões. Começar caminhar juntos. Iniciará uma nova fase da história”.

        Nessa nova fase surgiram novos desafios, mas aconteceram muitas conquistas. Seguindo o exemplo  de Guiratinga os setores foram adequados para Foranias e estas têm se fortalecido a cada dia. Para contemplar as orientações pastorais das duas Dioceses, foram reorganizadas e atualizadas as Diretrizes Pastorais: “estas diretrizes pastorais  são frutos das antigas diretrizes da Diocese de Guiratinga e de Rondonópolis e agora adaptadas à nova realidade, iluminadas pelo Plano Diocesano de Pastoral e com normas advindas do Código do Direito Canônico, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e orientações da Diocese com o objetivo de orientar, na unidade, a caminhada das comunidades, das pastorais, dos movimentos e dos serviços”, escrevia Dom Juventino em abril de 2017. Caminhar na unidade é o sonho de Jesus: “para que todos sejam um; assim como tu, ó Pai, és em mim, e eu em ti, que também eles sejam um em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17,21) . Caminhar na unidade deve ser o sonho de cada um de nós que pertencemos à Diocese de Rondonópolis- Guiratinga.

         Nesse sentido, a Diocese tem primado pela sinodalidade como caminho para ouvir, aprender, renovar suas atividades pastorais e reafirmar o desejo expresso no XVI Plano de Pastoral (nº 52): “queremos que o projeto de Jesus seja conhecido, amado e assumido cada vez mais pelas comunidades eclesiais de base, pelos grupos de oração e pelos diversos organismos, serviços, pastorais e movimentos que hoje compõem o projeto da Diocese de Rondonópolis-Guiratinga”  Em continuidade a esse processo, no ano de 2020 foram enviados questionários aos padres, aos religiosos e religiosas, aos coordenadores de comunidades, pastorais, de movimentos, de serviços e de organismos, aos leigos e às leigas e também aos CPPs como meio de escuta às necessidades pastorais e às propostas de atividades a serem assumidas no novo plano diocesano de pastoral. Estamos vivenciando também o processo de preparação para o 15º Intereclesial de Cebs, momento precioso para fortalecer nossas comunidades, reanimar os/as coordenadores/as e  retomar  as Diretrizes da Diocese ( nº 2): “queremos ser uma Igreja Discípula, orante, ouvinte da Palavra; que apresenta a fé como uma experiência do encontro com Jesus Cristo. Uma Igreja missionária que anuncia com alegria e entusiasmo a Boa Nova do amor de Deus  em Cristo; que enche o coração e dá sentido ao coração do ser humano. Uma Igreja Ministerial que se doa como serviço às comunidades. Uma Igreja Samaritana, atenta ao clamor do povo, à realidade atual e comprometida com todos os caídos nas estradas do mundo, cuidando deles e os curando”.

        Que o Sagrado Coração de Jesus nos ilumine para que a nossa Diocese de Rondonópolis- Guiratinga continue caminhando na unidade, construindo pontes e agindo em favor da vida plena para todos e para todas.

Laci Maria Araújo Alves