Reunião da Equipe Diocesana de Pastoral Indigenista

 

No dia 02 de fevereiro de 2021, mas dependências do Centro de Pastoral da Diocese de Rondonópolis-Guiratinga (CEPA) reuniu-se a equipe Diocesana de Pastoral Indigenista. O encontro teve inicio com momento orante lembrando dia da Apresentação do Senhor ao Tempo, dia de oração para superação da pandemia e dia de oração pela vida religiosa. Seguinte pauta foi desenvolvida:

  1. Avaliação das atividades do ano de 2020: Nossa presença e ação dos agentes bororo. Constatou-se que a pandemia, o incêndio das florestas no Pantanal e nas Terras Indígenas reduziram as atividades e aumentou a dependência em especial na alimentação. Atividades como escola, roças caseiras, ritos culturais, esporte e outras especificidades da aldeia foram suprimidos.
  2. Acompanhamento dos agentes bororo de pastoral em época de pandemia, durante o ano. Novamente em decorrência da pandemia essas atividades foram minimizadas. Pouco se fez em relação de formação dos agentes de pastoral nas aldeias. O sonho é que cada aldeia tenha seus agentes de pastoral.
  3. Também ficou planejado, que dependendo as condições, em setembro de 08 a 11 será realizado o encontro de formação dos agentes bororo de pastoral. Conforme solicitação das próprias lideranças indígenas o tema será: a família bororo, seus costumes, tradições, religiosidade, crenças.

4, Num quarto momento o grupo aprofundou uma reflexão sobre a pastoral “genérica” e a pastoral “específica” nas aldeias. Sugeriu-se que é preciso encantar mais lideranças para este serviço. Lideranças voluntárias que se dispõe a irem às aldeias e ser presença junto aos povos indígenas. Sugeriu-se também que no futuro há de se pensar em lideranças específicas, bem como a aquisição de um veículo com melhores condições para o deslocamento, recursos para manutenção dos projetos nas aldeias,

  1. Também foram lembrados assuntos como a presença na assembleia diocesana, a assembleia do CIMI, o apoio a pequenos projetos culturais e de manutenção, reforma do Baito.

6, Mestre Mario, estudioso da religiosidade Bororo nos apresentou o sentido da bênção entre os Bororo. O sopro, o ritual, o afastar o mal, o acolher a bênção e a bendição. Relatou que ouviu os anciãos da aldeia e os chefes dos rituais que esclareceram profundidade da bênção entre o povo bororo.

Estiveram presente no encontro Mestre Mário (salesiano liberado para as aldeias); missionária Silvia Pinheiro, residente em aldeia Córrego Grande; Ir, Valdina, Irmã Catequista Franciscana e residente na aldeia Piebaga, dom Juventino, bispo diocesano, Padre Erivelton Postil, pároco da paróquia São João Bosco e visitador das aldeias para celebrar a missa e os sacramentos, a leiga Luciana Silva Resende, Maria Aparecida Silva, da coordenação diocesana de Pastoral, Padre Arthur Brito, pároco da Paróquia São José do Povo e responsável por Tadarimana e suas aldeias.

Segundo o papa Francisco “os povos indígenas querem ser protagonistas de sua própria história. “Nos aproximamos dos povos amazônicos na ponta do pé, respeitando sua história, suas culturas”, “Os povos têm um sentir, uma maneira de ver a realidade, uma história”. afirmou.

 

Pastoral da comunicação Pascom

Diocese de Rondonópolis-Guiratinga