SEMANA SOCIAL
Numa promoção da diocese de Rondonópolis-Guiratinga, sob a coordenação do Conselho Diocesano de Leigos e Leigas e da coordenação das Pastorais Sociais, na noite do dia 05/09, 5ª feira, das 19:00h às 22:00h, no Centro de Pastoral da Diocese (CEPA), em continuidade dos trabalhos realizou-se Mesa redonda com a temática “Buscando alternativas para situação dos moradores de rua de Rondonópolis” com a presença de representantes do Ministério Público Estadual, da Secretária Municipal de Assistência Social, Secretaria Municipal de Saúde, da Câmara de Vereadores, da Pastoral do Morador de rua, da Caritas Diocesana, Moradores de Rua; Pastorais Sociais e Casa Esperança.
Após acolhida, momento orante e palavras do bispo dom Juventino, cada representantes destes segmentos teve 10 minutos para apresentar as ações que órgãos públicos, entidades e pastorais realizam para minimizar e solucionar o desafio dos moradores de rua, dos migrantes/refugiados e dos que vem em busca de saúde e não tem onde ficar. Cabe lembrar que desde o ano de 1999, até 30 de março de 2019 a Caritas diocesana, com ajuda de pastorais e sociedade civil manteve o albergue noturno, na Vila Operária, mas pelas precárias condições do espeço e pela falta de apoio da sociedade este obra social encerrou suas atividades. Entre 40 a 60 homens eram atendidos diariamente com janta, espaço para dormir e higiene. Agora esta população está morando nas ruas da cidade.
Depois de apresentação, das intervenções, denuncias, perguntas e sugestões, alguns rumos foram alinhavados como: É dever dos órgãos públicos cuidar de sua população independente da sua condição social; averiguar a violência da polícia e da sociedade contra os moradores de rua; criar uma comissão para uma audiência com o prefeito; ter uma casa de apoio emergencial em especial para portadores de transtornos mentais, dependentes químicos, famílias que vem em busca de saúde; realizar no dia 14 de setembro à tarde uma reunião na Casa Esperança para alinhavar algumas ações para esta obra social.
Papa Francisco ensina que “na nossa época, tão rica de conquistas e esperanças, não faltam poderes e forças que acabam produzindo uma “cultura do descartável”, que tende a se tornar mentalidade comum. As vítimas de tal cultura são os seres humanos mais fracos e frágeis – os nascituros, os pobres, os idosos doentes, os portadores de deficiência – que correm o risco de ser excluídos e expulsos de uma engrenagem que deveria ser eficiente a todo custo. Este falso modelo de homem e de sociedade prega um ateísmo prático, que nega a Palavra de Deus: ‘Façamos o homem à nossa imagem e semelhança”. O Papa conclui suas palavras “a Doutrina Social da Igreja, com a sua visão integral do homem, como ser pessoal e social, deve ser a bússola de todos. Tal Doutrina contém o fruto, particularmente significativo, do longo caminho do Povo de Deus na história moderna e contemporânea; contém a defesa da liberdade religiosa, da vida em todas as suas fases, do direito ao trabalho decente, da família, da educação”.
A coordenação dos trabalhos foi conduzida pelo Prof. Adilson José Francisco e Marcia Cassali a quem a diocese agradece.
Pastoral da Comunicação – Pascom
Diocese de Rondonópolis-Guiratinga
