ENCONTRO DOS CATEQUISTAS

 

Na tarde do dia 20 de agosto de 2019, nas dependências do Centro de Pastoral da diocese de Rondonópolis=-Guiratinga, se reuniram para uma capacitação. Eram 118 catequistas dos níveis crisma, adultos e batismo. O encontro é uma organização da Forania Rondonópolis sob a coordenação da Equipe diocesana de Catequise.

Após recepção, organização e oração inicial dom Juventino aprofundou o tema LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO NA INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ. O bispo convidou os catequistas para olhar para a realidade e responder para si mesmo/a as interrogações: Como vai a catequese de Iniciação à vida Cristã? E como vai a perseverança após as celebrações da comunhão eucarística, crisma ou outro sacramento? Como os catequistas se comunicam com as novas gerações? Quais as diferenças entre catequese? Pregação? O que diz a vida para a catequese? E o que diz a catequese para a vida?

Após diversos depoimentos o estudo aprofundou a proposta da Iniciação à Vida Cristã! Ser iniciado na vida de Cristo, no modo de viver de Cristo. Conhecer e seguir seus passos. É um nascer, renascer e conascer. Insistiu que a iniciação é m itinerário!

Um caminho de pertencimento. O movimento de quem está a caminho, que se põe a caminho, que faz o caminho, percorre o caminho de Jesus Cristo. Uma pessoa discípula, aprendiz, seguidora. Num segundo momento a formação inireiniciu com a questão: Onde nos  encontramos,tendo como enfoque a realidade dos jovens e adolescentes?.

 reflexão propos um novo jeito com dinâmica, uma pedagogia, uma mística, que nos convida a entrar sempre mais no mistério do amor de Deus. Um itinerário mistagógico, um desejo que nunca acaba“.

Para isso é necessário desenvolver habilidades pois a “catequese tem a finalidade de levar ao encontro, à comunhão com Jesus. Ser catequista é desenvolver aos poucos a habilidade de entrar, dentro do coração da pessoa, de colocar semente de esperança, da fé, da vida cristã, do seguimento de Jesus Cristo, com gestos, atitudes e palavras que lhes provoquem o desejo de buscar, de aprender, de fazer a experiência. Querer ir, em busca de Jesus, daí a importância do diálogo, da excuta e do testemunho na catequese.. . isso vai ao coração

No final da tarde foram partilhadas algumas indicações:

Os adolescentes e jovens que estão na catequese de iniciação à vida cristã, nível eucaristia, nasceram com as novas tecnologias. Ele não tem medo das tecnologias e nem se curvam diante dos desafios da tecnologia. Guardam tudo com uma memória ágil e dedos rápidos com as tecnologias… mas lentos para o cotidiano (levantar, estudar, ajudar a família, cuidado com suas coisas, cumprir horários, noção da realidade, guardar fatos, histórias, lembranças da história da família, fazer um processo, sair de si para doar um tempo para o outros, acham muitas coisas chatas (missa demorada, catequese sem atrativos, assuntos sem interesse…). As novas gerações nascem em ambientes liberais, tendência para o individualismo, para esconder seus problemas, às vezes com raiva das minorias (pobres, povos indígenas, pequenos produtores, ambulantes, pedintes). Não gostam de limites, normas, leis princípios, valores….Não há uma receita. Buscar caminhos. Inteirar-se dos métodos, da linguagem. É importante lembrar que catequese é catequese, tem seu método, sua linguagem, sua progressividade, seu roteiro, sua dinâmica. Dai o catequista tem que ser catequista. Não pode misturar catequese, linguagem de movimento, nem reduzir a catequese a algumas devoções. Na teologia católica cremos na Trindade: Pai-filho e Espirito. Não dividir a Trindade.

 

Pastoral da Comunicação- Pascom

Diocese de Rondonópolis-guiratinga