19 de Abril – Dia do Índio

 DIA DO ÍNDIO.

 

No território da diocese de Rondonópolis-Guiratinga há cerca de 1.400 indígenas da etnia Bororo distribuídos nas terras demarcadas de Tadarimána, Teresa Cristina e Perigara. Há muito tempo que este povo, outrora bem numeroso, ocupava toda esta região do Sul de Mato Grosso e parte da Bolívia, Mato Grosso do Sul e Goiás. Apesar dos longos conflitos e mortes este povo resiste e sobrevive mesmo reduzido.

A Igreja católica não podia abandonar os Bororo e esquecer da dívida histórica que o Brasil tem para com os povos indígenas. Os missionários salesianos primeiro, a diocese e as Irmãs Catequistas Franciscanas depois procuraram ter sempre uma presença no meio dos Bororo mesmo se não foi sempre constante.

Hoje, sob a clara coordenação do Bispo Dom Juventino Kestering, há uma equipe diocesana de pastoral indigenista formada por: 3 missionários a tempo integral com a Irmã Valdina Tambosi Catequista Franciscana, a leiga Sílvia Maria Valentim e o Irmão Salesiano Mario Bordignon, este com um trabalho itinerante. Também os padres Artur Moreira Brito, Pe. Lauri Rodrigues da Silva, Pe. Erivelton Almeida Postil e o bispo para as celebrações sacramentais quando são pedidas pelos Bororo. Todos eles porém têm seus compromissos nas paróquias e diocese.

A missão de equipe de pastoral indigenista é de seguir o exemplo de Jesus. Anunciar a Boa Nova, o Evangelho como Palavra de Deus Pai transmitida a nós pelo seu Filho Jesus. Anunciar a Boa Nova de forma inculturada procurando descobrir como Deus já falou para os Bororo através dos seus mitos e celebrações culturais. Mas Jesus não só falou, procurou curar os doentes, alimentar os famintos, defender os pobres, questionar a justiça das leis… Assim a equipe pastoral procura dar seu apoio à saúde, à escola, à subsistência, à preservação cultural e à defesa dos direitos dos Bororo. Procura ajudar a população não indígena a superar o desprezo e os preconceitos históricos em relação aos povos indígenas para viver em fraternidade, na unidade respeitando as diferenças. Enfim, defendendo a “VIDA PARA TODOS.”

Mestre Mario Bordignon