52ª Dia Mundial da Paz 2019

“A boa política está ao serviço da paz” é o tema da mensagem do Papa Francisco para o 52° Dia Mundial da Paz celebrado em 1° de janeiro de 2019. “Oferecer a paz está no coração da missão dos discípulos de Cristo”. “Se for implementada no respeito fundamental pela vida, a liberdade e a dignidade das pessoas, a política pode tornar-se uma forma eminente de caridade”, afirma o Papa em uma das passagens de sua mensagem intitulada “A boa política está ao serviço da paz”.

A “paz esteja nesta casa” que é o planeta, casa comum de todos” afirma o Papa. Jesus, ao enviar em missão os seus discípulos, disse-lhes: “Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: ‘A paz esteja nesta casa! E, se lá houver um homem de paz, sobre ele repousará a vossa paz; se não, voltará para vós”  (Lc 10, 5-6). Em seguida o papa alerta para “o desafio da boa política”, Citando Carlos Péguy “A paz parece-se com a esperança de que fala o poeta; é como uma flor frágil, que procura desabrochar por entre as pedras da violência”. “A busca do poder a todo o custo leva a abusos e injustiças. A política é um meio fundamental para construir a cidadania e as obras do homem, mas, quando aqueles que a exercem não a vivem como serviço à coletividade humana, pode tornar-se instrumento de opressão, marginalização e até destruição. A função e a responsabilidade política constituem um desafio permanente para todos aqueles que recebem o mandato de servir o seu país, proteger as pessoas que habitam nele e trabalhar para criar as condições dum futuro digno e justo. Se for implementada no respeito fundamental pela vida, a liberdade e a dignidade das pessoas, a política pode tornar-se verdadeiramente uma forma eminente de caridade”, instrui.

Mas o Papa alerta para necessidade premente da “Caridade e das virtudes humanas para uma política ao serviço dos direitos humanos e da paz, pois “todo o cristão é chamado a esta caridade, conforme a sua vocação e segundo as possibilidades que tem de incidência na cidade”. Ao lado da virtude, da beleza e da importância da política, o papa alerta para a “Os vícios da política” cintando entre muitos a “a perda de credibilidade aos sistemas dentro dos quais ela se realiza, bem como o autoritarismo, às decisões e à ação das pessoas que se lhe dedicam e aparecem como “a vergonha da vida pública e colocam em perigo a paz social: a corrupção – nas suas múltiplas formas de apropriação indevida dos bens públicos ou de instrumentalização das pessoas, a negação do direito, a falta de respeito pelas regras comunitárias, o enriquecimento ilegal, a justificação do poder pela força ou com o pretexto arbitrário da ‘razão de Estado’, a tendência a perpetuar-se no poder, a xenofobia e o racismo, a recusa a cuidar da Terra, a exploração ilimitada dos recursos naturais em razão do lucro imediato, o desprezo daqueles que foram forçados ao exílio”.

O Papa finalmente conclama para a “boa política que promove a participação dos jovens e a confiança no outro, não à guerra, nem à estratégia do medo e para a construção de um projeto de paz”. O papa ainda recorda os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos com a instrução: “Quando numa pessoa surge a consciência dos próprios direitos, nela nascerá forçosamente a consciência do dever: no titular de direitos, o dever de reclamar esses direitos, como expressão da sua dignidade; nos demais, o dever de reconhecer e respeitar tais direitos”. E finaliza afirmandopolítica da paz, conhece bem as fragilidades humanas e delas se ocupa”. E termina: Eis, pois, os meus votos no início do novo ano deseja o papa: “A paz esteja nesta casa!”.

Este dia é de importância para o Povo Brasileiro pois assumem um presidente da República, os governadores de cada Estado, dois terços dos senadores; deputados estaduais e federais. Deus os abençoe em favor do povo brasileiro.

Síntese

Dom Juventino Kestering